Um plano de contingenciamento para o período chuvoso está sendo preparado pela Prefeitura de Goiânia. O planejamento envolve ações coordenadas para casos emergenciais ocasionados por tempestades, de modo a melhorar o tempo de resposta em casos de tragédias, na capital.
Os trabalhos são coordenados pela Defesa Civil, que realizou a primeira reunião nesta terça-feira (5), em conjunto com representantes das Secretarias Municipais, Instituições Privadas, Equatorial, Saneago, Governo de Goiás e o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas (CIMEHGO). De acordo com as previsões metereológicas, há indicativos de fortes tempestades, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro de 2024.
De acordo com o coordenador operacional da Defesa Civil, Anderson Marcos, o plano envolve exercícios de simulação e ação conjunta entre os órgãos envolvidos. “Nós estamos preparando esse plano para diminuir os efeitos adversos do período chuvoso, como alagamentos, deslizamentos e outras situações que podem ocorrer nesse cenário. Vamos realizar exercícios de simulação para reduzir o tempo de ação em casos de tragédia. A ideia é que cada órgão esteja preparado para executar suas atribuições com o menor tempo de resposta possível”, explica.
O próximo encontro do grupo de planejamento está marcado para a próxima terça-feira (12). Conforme o coordenador da Defesa Civil, nesta etapa já será iniciada a preparação para a execução das simulações. “A Defesa Civil já mapeou os locais de risco e dimensionou a quantidade de pessoas em situação vulnerável. A partir de agora, será elaborado um documento único, incluindo todos os órgãos envolvidos, com os procedimentos necessários em cada situação de emergência”, destaca Anderson.
Além disso, as ações incluem também atividades preventivas, como palestras e ações de divulgação para conscientização sobre a importância de não jogar lixo nas ruas, o que compromete a rede de drenagem, entre outras ações. Segundo o gerente da Cimehgo, André Amorim, esta é uma das grandes questões no período de chuvas. “Um dos problemas que vejo como crítico é a situação das pessoas colocarem lixo no chão, ao invés de utilizar lixeira. Então, a primeira coisa que acontece é a chuva arrastar esse lixo e tapar os bueiros”, alerta.
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