22 de dezembro de 2024
Cidades

Goiânia: Cronograma de vacinação contra a gripe em 2017

Vacinação contra a Influenza começa nesta segunda (Foto: Divulgação)
Vacinação contra a Influenza começa nesta segunda (Foto: Divulgação)

A campanha nacional de vacinação contra gripe começa mais cedo este ano. A partir desta segunda-feira (17), os grupos alvos já terão mais de 60 milhões de doses disponíveis, seis milhões a mais que no ano passado.

O aumento ocorre por causa da ampliação do público-alvo que inclui professores das redes pública e privada, além de idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), indígenas, presos, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional.

Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, também podem ser imunizadas, desde que haja prescrição médica.

Segundo o Ministério da Saúde, tratam-se de grupos com maior risco de complicações devido à gripe -daí a recomendação para que sejam vacinados.

A meta deste ano é vacinar 90% do público-alvo, índice maior do que nos anos anteriores, quando a meta girava em torno de 80%. A mudança ocorre devido ao aumento na adesão à vacina nos últimos anos.

O dia de mobilização nacional para a campanha, o conhecido dia D, está marcado para 13 de maio, quando postos de vacinação ficarão abertos em todo o país.

Já professores terão a possibilidade de receber a vacinação nas escolas em datas específicas, 2 e 3 de maio. A campanha vai até 26 de maio.

GOIÂNIA

Em Goiânia, a abertura oficial em Goiânia será às 8h30 no Centro Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico. As doses estarão disponíveis em 37 salas de vacinas e a meta é imunizar, no mínimo, 315.865 goianienses até o encerramento da campanha. De acordo com a entrega das doses pelo Ministério da Saúde, foi estabelecido um cronograma para que todas as pessoas dos grupos com prioridade sejam imunizadas.

A maior porcentagem é representada por idosos com 60 anos ou mais (127.724), seguida por crianças de seis meses até quatro anos (85.558) e por indivíduos com alguma doença que justifique a vacinação (60.786). Além da apresentação obrigatória de documento de identificação, para alguns grupos, é preciso comprovar a necessidade de receber a vacina, como prescrição médica, certidão de nascimento do bebê, cartão da gestante ou documento profissional.

Em 12 salas da capital, será possível encontrar todas as vacinas, tanto as de rotina quanto as contra a gripe. Os postos de vacinação funcionarão de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h.

Clique aqui e saiba onde estão as salas de vacinas contra a Influenza

Trabalhadores e profissionais da saúde serão os primeiros a se vacinarem no período entre 17 e 20 de abril, mas, para isso, será necessário apresentar documento que comprove vínculo ou categoria profissional, como contracheque ou crachá com foto. No Dia “D” da vacinação contra a Influenza, no dia 13 de maio, todas as pessoas dos grupos de risco poderão procurar um dos postos para se imunizar.

De 24 a 28 de abril será a vez dos idosos receberem a vacina contra a gripe. Em seguida, o cronograma prevê doses para gestantes, puérperas e crianças de seis meses até quatro anos, pessoas com doenças crônicas, professores, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

VACINA E CENÁRIO ATUAL

A vacina ofertada no SUS protege contra três tipos de vírus da gripe, definidos a cada ano após análise da OMS (Organização Mundial de Saúde). Em geral, são variações do vírus A (H1N1), A (H3N2) e gripe B que mais circularam nos últimos meses.

A proteção dura um ano. O objetivo é reduzir o número de hospitalizações e risco de mortes devido à gripe.

Até o momento, dados do Ministério da Saúde apontam redução de casos de gripe neste ano em relação ao ano passado, quando houve registro de casos fora do período esperado e predominância da circulação do vírus da gripe A (H1N1). Foram registrados em 2016 ao menos 12 mil casos, com 2.220 mortes em decorrência da gripe.

Já neste ano, balanço até o dia 1º de abril aponta 276 casos registrados, com 48 mortes.

CAMPANHA DA VACINAÇÃO

Público-alvo

> Pessoas de 60 anos ou mais

> Crianças de 6 meses a 5 anos

> Trabalhadores da saúde

> Professores

> Indígenas

> Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)

> Portadores de doenças crônicas

> Presos e jovens que cumprem medidas socioeducativas

> Funcionários do sistema prisional

Calendário

17 de abril – Início da campanha de vacinação

2 e 3 de maio – Vacinação de professores nas escolas públicas e privadas

13 de maio – Dia D, com postos abertos em todo o país

26 de maio – Fim da campanha

Contra quais vírus a vacina protege?

A vacina dada na rede pública é a trivalente, contra três tipos de vírus da gripe, definidos a cada ano pela OMS -em geral, são variações do A (H1N1), A (H3N2) e B. Na rede privada também é oferecida a quadrivalente, contra mais um tipo.

Ela é 100% eficiente? É segura?

A eficácia da vacina é de 60% a 90%, dependendo da idade do paciente e de fatores como infecções e doenças crônicas. Ela é segura; o máximo que pode acontecer são dores locais, febre baixa e mal-estar.

Quanto tempo ela dura?

Ela demora cerca de 15 dias para começar a fazer efeito e é útil por aproximadamente um ano. Normalmente as cepas mudam, por isso é preciso se vacinar todo ano, mesmo se você já foi infectado alguma vez na vida.

Quem não pode tomar?

Bebês menores de 6 meses e quem já teve reações anafiláticas em aplicações anteriores. Quem teve a síndrome de Guillain-Barré ou tem reações alérgicas graves a ovo –a vacina contém traços de proteínas do alimento– também deve ter cautela.

Estou resfriado, posso tomar a vacina?

Sim, desde que não esteja com febre.

Qual é a diferença entre gripe e resfriado?

No resfriado, os sintomas são nariz escorrendo, espirros, um pouco de dor no corpo e às vezes febre baixa e tosse. Já a gripe se inicia de repente e tem como principais marcas febre alta, tosse seca e fortes dores no corpo e de garganta. Ela também pode evoluir e provocar complicações no pulmão, resultando em falta de ar.

Fonte: Ministério da Saúde

Redação do DG, com informações da FOLHA PRESS e da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia


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