Em comemoração aos 100 da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos episódios mais marcantes da história cultural brasileira, a prefeitura de Goiânia e entidades parceiras realizam o evento “Goiânia em 22, 100 anos depois – Inquietações Modernistas” entre os dias 11 e 18 de fevereiro, no Museu de Arte de Goiânia (MAG) e em diferentes pontos da cidade. Mesas redondas, espetáculos e outras intervenções artísticas acontecerão a partir das 19 horas da próxima sexta-feira (11/02) para marcar a abertura do evento.
A palestra inaugural será ministrada pelo premiado escritor Heleno Godoy, autor de clássicos como “As Lesmas” e “Fábula Fíngida”, sobre o Movimento Modernista. A partir do dia 11, o público também conhecerá as exposições “Todos os Helenos – individual de Heleno Godoy” e “Modernismo”, com as gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Constam na programação palestras, exposições de arte, lançamento de livros, apresentações musicais, oficinas e performances. A curadoria é do diretor do museu, Antônio da Mata; da galerista Wanessa Cruz e do artista plástico Sandro Tôrres, da Arte Plena Casa Galeria; e do escritor Ademir Luiz, presidente da União Brasileira de Escritores Seção Goiás.
O encerramento acontece no dia 18, com apresentação musical do grupo Fé Menina, além de sarau poético e lançamento do livro “Contos de 22, 100 anos da Semana de Arte Moderna”, no qual 22 escritores goianos interpretam o movimento em 22 narrativas curtas de ficção. Entre os autores que assinam a obra, estão: Lêda Selma, Edival Lourenço, Luiz de Aquino, Maria Helena Chein, Valdivino Braz, Solemar Oliveira e Hélverton Baiano.
A União Brasileira de Escritores concederá certificados de participação aos espectadores que assinarem a lista de presença nos eventos. A Secult vai garantir o cumprimento de todos os protocolos de prevenção à Covid-19, bem como normas dos decretos municipais.
“O que destacamos nas comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna é a descentralização dos eventos. Cada ação é realizada em pontos diferentes da cidade, por exemplo, na Vila Nova, em um mercado popular. Isso faz com que a cultura seja democratizada e acessível ao goianiense que está lá na ponta”, frisa Rogério Cruz.
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