05 de dezembro de 2025
Vacinação

Goiânia amplia alerta e orienta população a atualizar vacinação contra febre amarela

Primeiro caso de morte de macaco em Goiânia acende alerta sobre febre amarela e reforça importância da vacinação
Lista completa de salas de vacina e horários de funcionamento está disponível no site da Prefeitura de Goiânia. Foto: Reprodução.
Lista completa de salas de vacina e horários de funcionamento está disponível no site da Prefeitura de Goiânia. Foto: Reprodução.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) reforça a necessidade de ampliar a cobertura vacinal contra a febre amarela na capital. A orientação é para que pessoas com dúvidas sobre a imunização procurem unidades básicas de saúde para avaliação e, se necessário, recebam a dose única da vacina.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, a imunização segue um esquema de duas doses na infância aos nove meses e aos quatro anos e dose única para pessoas entre cinco e 59 anos. “Nossa recomendação é que todas as pessoas que não têm certeza se receberam a vacina, que perderam a caderneta de vacinação ou têm registros incompletos busquem as unidades básicas de saúde para avaliação”, orienta Pellizzer.

Atualmente, a cobertura vacinal contra febre amarela em Goiânia é de 66,3%. A vacina está disponível em 61 salas de vacina da cidade, com lista completa e horários de funcionamento disponíveis no site da Prefeitura de Goiânia.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Flávio Toledo, alerta sobre a gravidade da doença. “A febre amarela é de evolução abrupta e alta letalidade em suas formas mais graves, podendo causar hemorragias, icterícia e insuficiência hepática e renal. É fundamental que pais, mães e responsáveis imunizem as crianças na faixa etária indicada”, ressalta.

Primeiro caso confirmado em macaco

O alerta da SMS ocorre após a confirmação do primeiro caso de morte de macaco por febre amarela em Goiânia. O primata foi encontrado no dia 9 de setembro, no Residencial Forteville, na Região Sudoeste da capital.

“Nossa diretoria de Vigilância em Zoonoses recolheu o animal e realizou necropsia e coleta de material para testagem de raiva e febre amarela. Com a confirmação, iniciamos o monitoramento de primatas da área e o recolhimento de mosquitos para investigação entomológica”, explica o biólogo Daniel Graziani, gerente de controle de animais sinantrópicos da SMS.

Segundo Graziani, o vírus da febre amarela circula em ciclos aproximados de oito anos. “O último caso de febre amarela em humanos em Goiás foi registrado em 2017. O reaparecimento do vírus agora acende o alerta para que possamos agir e evitar surtos da doença”, completa.


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