12 de setembro de 2024
Conta não fecha • atualizado em 28/06/2023 às 16:19

Goiânia Adiante: vereadora Kátia afirma que valores apresentados pela prefeitura são “falsos”

Fala ocorreu durante sessão de Prestação de Contas da Secretaria de Finanças na Câmara Municipal
Vereadora Kátia (PT) questiona os valores apresentados pela prefeitura para o Goiânia Adiante. Foto: Mariana Capeletti/Câmara Municipal de Goiânia
Vereadora Kátia (PT) questiona os valores apresentados pela prefeitura para o Goiânia Adiante. Foto: Mariana Capeletti/Câmara Municipal de Goiânia

Durante a sessão de Prestação de Contas da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), nesta terça-feira (27), na Câmara Municipal, a vereadora Kátia (PT) disse que os valores de investimentos do Goiânia Adiante, de R$ 1,7 bilhão, são “falsos”. O programa é apresentado pela Prefeitura de Goiânia como “o maior pacote de ações da história”.

A afirmação ocorreu quando a vereadora questionou o secretário Vinícius Alves sobre “o que desses R$ 1,7 bilhão é superávit e o que é previsão orçamentária?” O titular da Sefin respondeu explicando que o montante é formado pelos dois.

“Nós fechamos o ano de 2022 com R$ 882 milhões em caixa, advindos do superávit de 2022 e do acumulado de anos anteriores”, declarou Vinicius Alves. “Com isso, para 2023 está previsto, para investimentos, R$ 461 milhões. E para 2024, estamos prevendo aí algo na ordem de R$ 500 milhões. Então, não é que temos R$ 1,7 bilhão lá guardado. É uma soma que vão desde as nossas reservas com a arrecadação deste ano e as arrecadações do ano que vem”, pontuou o secretário.

Os dois valores somados chegam a R$ 961 milhões. Dessa forma, ainda faltariam R$ 739 milhões para chegar ao valor divulgado. Kátia argumenta que a prefeitura passou “uma falsa sensação, inclusive na base do prefeito, de que tinha R$ 1 bilhão e 700 milhões para investimentos, quando na verdade é bem menos considerando ainda uma previsão para o ano que vem”.

De acordo com a vereadora, a Secretaria de Finanças também tem a obrigação de medir se cada secretaria está executando as metas estabelecidas no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“E eu percebo com muita clareza que isso não está sendo executado. E coloco um exemplo claro aqui: o piso da enfermagem, dos agentes, data base… então, está tirando dinheiro par fazer obra enquanto não está cumprindo a legislação para fazer o pagamento do piso e da data base que é obrigatório”, ponderou Kátia.

A reportagem do Diário de Goiás tentou contato e aguarda o posicionamento da Secretaria de Finanças.


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