Manu Jacob (PSOL) vai às urnas nesta eleição de 2020 disputar o pleito à prefeitura de Goiânia, levar suas convicções progressistas e se opor às bandeiras liberais e conservadoras do espectro da direita. Em seus discursos, Manu não esconde nem seu viés político e nem sua busca pelo que acredita de políticas sociais. Ao Diário de Goiás, a mestre em Educação Básica pela UFG conta quais são seus objetivos e sonhos políticos para administrar uma capital como Goiânia.
Manu diz que há vários pontos em seus projetos a serem apresentados e colocados em prática, se vencer a eleição. A pré-candidata diz que pretende mostrar um projeto anticapitalista, pois segundo ela o mesmo explora a vida e as relações de trabalho que existem na cidade. “Sobre o foco da campanha é que temos alguns pilares que sustentam o programa que vamos apresentar para a nossa cidade. Sendo primeiro o programa anticapitalista da nossa cidade, pois o mesmo explora a vida e as relações de trabalho que existem na nossa cidade. Então a medida que formos apresentando as politicas pós-pandemia será pensado nessa direção, principalmente para as pessoas que mais precisam. E temos também um outro pilar da nossa campanha, no qual enfatizamos a campanha antirracista, todo esse debate racial está presente nas relações de trabalho, nas relações de poder e gênero. O nosso país é considerado um país racista, que discriminam as pessoas pela cor da pele. E um outro pilar da nossa campanha é o feminismo, pois isso é uma face de igualdade e não é o contrário de machismo”, acrescenta a pré-candidata.
À reportagem, Manu falou também sobre um dos temas polêmicos em Goiânia, que é o transporte coletivo. De acordo com ela, é preciso fazer as empresas cumprirem o que está no contrato. “A questão do transporte coletivo é fazer valer o que está no contrato, pois hoje nem o que está no contrato está sendo executado. Isso em relação à frota, à segurança dentro do transporte coletivo, da construção de pontos de ônibus que não tampa nem de sol, nem de chuva. Em relação também ao próprio salário dos motoristas de ônibus e o preço da passagem. Portanto a qualidade do transporte coletivo que está prevista no contrato nem isso as empresas cumprem”, afirma Manu.
Sobre o espaço das mulheres nesta eleição, Manu critica a visão machista e conservadora de parte da sociedade e fala sobre as duas pré-candidatas que tiveram suas candidaturas retiradas por falta de apoio. “As mulheres saem prejudicadas nesse cenário, sim, nós somos mais de 50% do eleitorado e existem pautas específicas das mulheres e que não são colocadas em plenário por causa de uma visão machista e conservadora da política e da sociedade. Vimos nos últimos dias um descarte de candidaturas de várias mulheres em detrimento de apoio de candidaturas de pessoas que já estão aí no poder”, diz Manu.
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