O ginecologista Nicodemos Junior Estanislau de Morais foi denunciado outras cinco vezes pelo Ministério Público de Goiás. O médico é investigado por crimes sexuais contra pacientes, em Anápolis, e está preso desde outubro.
As denúncias tratam do crime de estupro contra 39 mulheres e de violação sexual contra outras três. O ginecologista é réu por estupro de vulnerável numa denúncia envolvendo três vítimas de Abadiânia. Numa outra, oferecida pela delegacia de Anápolis, ainda não houve aceite da Justiça. Todos os processos correm em segredo de Justiça.
A defesa de Morais nega que ele tenha cometido crimes. Desde as primeiras denúncias, o médico diz que é inocente e nunca abusou de qualquer paciente. Ele está preso preventivamente no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia desde o dia 8 de outubro.
Relembre o caso do ginecologista
As primeiras denúncias foram registradas na Delegacia de Atendimento à Mulher de Anápolis. Foram três mulheres que procuraram a polícia para revelar casos de crimes sexuais durante os atendimentos do ginecologista. Com a repercussão, dezenas compareceram à delegacia para denunciá-lo.
Ele foi preso no dia 29 de setembro, mas solto cinco dias depois por ordem da Justiça de Anápolis. Depois, no dia 8 de outubro, voltou à cadeia por decisão da Comarca de Abadiânia, na denúncia que o acusa de crimes sexuais contra três mulheres. Ao todo, mais de 50 vítimas prestaram queixa.
De acordo com a Polícia Civil de Anápolis, ele foi indiciado por 22 casos de estupro de vulnerável, 22 de violação sexual mediante fraude e nove casos de assédio sexual.
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