03 de setembro de 2024
Esportes • atualizado em 14/04/2021 às 16:06

Gesto obsceno de Figueira e ofensas de dirigentes, levam Goiás e Vila Nova para disputa no tribunal

Miguel Figueira é o pivô da confusão entre Goiás e Vila Nova
Miguel Figueira é o pivô da confusão entre Goiás e Vila Nova

Após o clássico do último domingo (11), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em que o Vila Nova venceu pelo Campeonato Goiano, o Goiás pelo placar de 2 a 1, o volante esmeraldino Miguel Figueira fez um gesto obsceno em direção ao setor de tribuna onde estavam dirigentes do clube colorada. Ele mostrou o dedo médio.

O departamento jurídico do Tigrão protocolou uma notícia de infração contra o jogador no Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de Goiás, em que pede a suspensão preventiva do atleta, mas punição com base nos artigos 243-D ou 258-A cumulado com o 258-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

As punições dos artigos são de multa de R$ 100,00 a R$ 100 e suspensão de seis partidas e até seis partidas. Existe também o pedido de punição financeira para entidade de prática desportiva, no caso o Goiás.

Agora é a vez do departamento jurídico do Goiás anunciar que pode recorrer ao TJD-GO. Caso Miguel Figueira vá a julgamento, o clube vai se defender com a justificativa que o jogador respondeu à provocações vindas da diretoria vilanovense.

O clube esmeraldino decidiu fazer uma denúncia contra o adversário com base no artigo 243-G do CBJD que destaca “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O artigo prevê punição até com a perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição.

O advogado do Goiás, Frederico Valtuille, em entrevista à Rádio Sagres criticou a atitude Miguel Figueira, mas também defendeu o volante: “Não foi uma conduta apropriada o que ele fez. Porém também muito menos correto são os dirigentes do Vila Nova ficarem na saída do jogador xingando o atleta de forma tão acintosa e contínua até ele perder a cabeça”.


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