10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:04

Geração de empregos em Goiás foi maior no interior; Goiânia teve queda

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, divulgou nesta segunda-feira (27) os dados referentes à criação de empregos com carteira assinada nos cinco primeiros meses de 2016 em Goiás. Ao todo, foram preenchidas 12.522 vagas. O número é 1,04% maior que o mesmo período de 2015.

Em entrevista à Rádio Vinha FM nesta terça-feira (28), o superintendente regional do Emprego e Trabalho em Goiás, Arquivaldo Bites, explicou que os números são concretos. “Os dados do Ministério do Trabalho sobre o quantitativo de trabalhadores admitidos e demitidos não é por uma avaliação, uma estatística de amostragem, mas, sim, dados concretos da formalização, da assinatura de Carteiras de Trabalho, do vínculo empregatício de cada trabalhador em todo o país”, afirmou.

Em relação à capital, Arquivaldo Bites informou que houve redução de 857 vagas, o que chama atenção. “Normalmente, Goiânia mantém uma estabilidade. Nesse mês de maio, Goiânia teve uma queda e o resultado que acabou sendo positivo foi destacado por cidades do interior, o que confirma a questão da indústria de transformação e agropecuária, que são dois setores fortes no interior”, explicou.

Segundo o superintendente, em todo o Estado de Goiás, a cidade que merece destaque pela criação de vagas de emprego é Santa Helena, com 328 novos postos de trabalho, seguida pelo município de Morrinhos.

De acordo com Bites, o Estado teve um momento de baixa oferta de emprego em 2015, mas o cenário está sendo recuperado este ano. “Só no mês de maio teve 44.360 mil admitidos e 44.207 desligados. O saldo em Goiás, mesmo com toda a crise, tem saldo positivo”.

Em relação aos segmentos da economia, assim como divulgado nesta segunda-feira, o superintendente reforçou que o destaque é da agropecuária. “É uma característica do Estado de Goiás, que tem se destacado e isso é uma rotina em todos os anos, nos meses de março, abril, maio, sempre é positiva. Só na agropecuária em maio houve uma contribuição positiva de 1.059 postos”, ressaltou.

Na indústria de transformação, que está ligada à agropecuária, os números positivos chegam a 912 postos de trabalho preenchidos. No entanto, houve queda no setor de comércio e serviços. “Rigorosamente na área de comércio teve uma situação inversa, com 1.077 postos fechados. Esse período também teve uma queda de 477 [na área de serviços]. É bom dizer que a área de servidos em Goiás historicamente sempre teve acréscimo”.

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