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Gemeas siamesas paulistas passam por última cirurgia preparatória para separação, em Goiânia

(Foto: Divulgação / Hecad)

Na manhã desta quinta-feira (23), as gêmeas siamesas, Valentina e Heloá, passaram por um novo procedimento cirúrgico para a colocação de expansores de pele, no Hospital Estadual da Criança e Adolescente (Hecad). Elas receberam os primeiros expansores em março do ano passado. A cirurgia foi realizada pelo médico Dr. Zacharias Calil e equipe.

Este foi o quarto procedimento cirúrgico das gêmeas que já tem 2 anos e 8 meses, além de colocacão de expansores, elas já passaram por cirurgia corretiva do sistema digestivo. O procedimento realizado hoje é o último da fase de preparação para que as siamesas paulistas sejam separadas, cirurgia que vai acontecer quando o ganho de pele atingir o volume suficiente para encobrir as cicatrizes cirúrgicas.

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“A introdução dos expansores foi feita com muita tranquilidade, agora vamos aguardar a recuperação das crianças que serão acompanhadas por nossa equipe na UTI do Hecad”, explica o cirurgião Dr.Zacharias Calil.

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Após o êxito na aplicação dos expansores, o médico explicou que a previsão é que a cirurgia para separação das duas gêmeas aconteça no segundo semestre deste ano, em torno de três meses após a introdução dos expansores de pele, caso ocorra tudo como previsto. Segundo o médico, o prazo é necessário para que as crianças estejam com o ganho de pele suficiente para cobertura das cicatrizes consideradas de grande monta.

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Valentina e Heloá

O caso de Valentina e Heloá será a 21ª cirurgia de separação de siameses pelas mãos do cirurgião pediátrico Zacharias Calil, todas elas realizadas em hospitais públicos com custeio do SUD. As gêmeas estão ligadas pelo abdômen e bacia e compartilham fígado, intestino grosso, bacia e genitália. Elas estão sendo acompanhadas pelo médico Dr. Zacharias Calil desde maio de 2021.

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As meninas, já pesando quase 25 kg, são de Guararema, interior de São Paulo, mas estão morando com o pais Fernando e Waldirene em Morrinhos para ficar mais próximas de Goiânia e facilitar a logística para os procedimentos médico-cirúrgicos.

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Redação / Diário de Goiás: