23 de novembro de 2024
Brasil

Gasômetro da Usiminas explode em Ipatinga e deixa ao menos 25 feridos

Explosão ocorreu nesta sexta, 10. (Foto: www.em.com.br)
Explosão ocorreu nesta sexta, 10. (Foto: www.em.com.br)

Um gasômetro da Usiminas em Ipatinga (MG) explodiu no início da tarde desta sexta-feira (10). A brigada de incêndio da empresa está no local, e o gás foi cortado para evitar novas explosões.

O Corpo de Bombeiros informou que 25 pessoas foram encaminhadas ao Hospital Márcio Cunha e que, a princípio, nenhuma delas está em estado grave. Os bombeiros ainda fazem uma varredura no local em busca de outras vítimas.

A fábrica da Usiminas fica na região central de Ipatinga, a 215 km de Belo Horizonte. Devido ao vazamento de gás, o local foi esvaziado, assim como partes do centro da cidade, inclusive escolas.

O impacto da explosão foi sentido por moradores e chegou a provocar tremor.

Em nota, a Usiminas informou que a canalização do gás foi bloqueada e não há vazamento. Segundo os bombeiros, o gás presente no gasômetro se queimou na explosão e o restante foi dispersado. Não houve incêndio decorrente da explosão. O que ocorreu, ainda segundo a empresa, é que materiais próximos ao tanque pegaram fogo. Os focos também já foram controlados.

“Quero tranquilizar a população no sentido de que não há necessidade de evacuação dos bairros próximos à usina, uma vez que o acidente já está controlado”, afirmou o major Nunes, comandante do 11º Batalhão de Bombeiros de Ipatinga.

A Usiminas afirma que está monitorando a presença de gases nos bairros do entorno da planta fabril e, até agora, não foram registradas anormalidades. Ainda assim, entre os moradores, a explosão e a ordem para esvaziar partes da cidade provocou pânico. Mensagens circularam com o alerta para abandonar a região.

Há dois dias, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região, um funcionário morreu na usina de Ipatinga devido a um vazamento de gás na tubulação do gasômetro. Luis Fernando Pereira, 38, estava em uma escada, a uma altura de oito metros, quando começou a inalar o gás.

O sindicato afirma que não houve o socorro devido por parte da Usiminas e que o funcionário morreu no local. A empresa foi procurada pela reportagem, mas ainda não comentou o fato. (Folhapress) 

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