Reforço mais badalado do Fluminense nos últimos anos, o meia Paulo Henrique Ganso foi apresentado com pompa e ação de marketing nesta terça-feira (5). Ao lado do presidente Pedro Abad, ele falou de sua expectativa em atuar pelo novo clube.
“Prazer enorme vestir essa camisa. Espero fazer muitas coisas boas e dar muitas alegrias. As coisas já deram certo. Dentro de campo é consequência do que farei nos treinos”, afirmou o jogador, que recebeu a camisa 10 tricolor na entrevista coletiva por meio de uma “entrega” da patrocinadora do Flu, uma empresa de delivery.
O meia prometeu sua estreia para o mais breve possível, mas já descartou que possa entrar em campo para o Fla-Flu deste sábado (9), válido pelas semifinais da Taça Guanabara. Ele disse ainda aguardar as decisões do técnico Fernando Diniz sobre seu posicionamento e demonstrou empolgação com sua chegada ao Rio.
“Acho que uma semana ou dez dias (de preparação) serão suficientes. É mais se entrosar com o grupo. Por mim, estaria pegando um avião para Teresina (local do jogo contra o River-PI, nesta terça) agora. A motivação é gigantesca. Nunca havia sentido esse momento com o torcedor para me receber no aeroporto”, disse.
Antes de acertar com o Flu, o meia chegou a ser sondado pelo Santos, clube pelo qual foi revelado para o futebol. No entanto, ele indicou ter negado retorno à equipe paulista devido a presença no comando técnico de Jorge Sampaoli, que se tornou seu desafeto no período no Sevilla.
O treinador argentino indicou a compra de Ganso em 2016, quando ele atuava pelo São Paulo, mas pouco utilizou o jogador no time espanhol. “Quando uma pessoa te pede em um clube e não te coloca para jogar, algo está errado. Mas vida que segue”, disse o meia sobre Sampaoli.
O jogador ainda ironizou a recente derrota do Santos por 5 a 1 para o Ituano, no domingo (3). Um repórter lembrou que Sampaoli pretendia usá-lo como volante no Sevilla, uma espécie de camisa 5, ao que Ganso rebateu em tom de brincadeira: “Cinco? Cuidado com o que você está falando. De cinco, ele não quer nem ouvir”.
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