12 de agosto de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 09:37

Furacão Irma atinge Cuba com ventos de 250 km/h e perde força

O furação Irma teve uma leve enfraquecida neste sábado (9) ao atingir a costa norte de Cuba e foi reclassificado da categoria 5 para a categoria 4, as maiores da escala.

A tempestade se move com ventos de 250 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Irma, uma das tempestades mais fortes a atingir o Atlântico em um século, deve atingir a Florida nas primeiras horas de domingo (10) e causar estragos devido aos fortes ventos e inundações.

As cenas de destruição ao longo da costa norte de Cuba são similares às que ocorreram em outras ilhas do Caribe ao longo dos últimos dias. A tempestade atingiu a província de Ciego de Avila por volta de meia-noite.

Mar agitado, céu escuro, rajadas de chuva, palmeiras encurvadas, fortes ondas quebrando em muros na praia e fornecimento de energia suspenso foram noticiados pela TV estatal em Cuba.

Meteorologistas alertam que o furação deve deixar uma grande devastação na costa de Cuba conforme a tempestade se move no sentido oeste. Depois, a previsão é que ele mude de direção e siga para o norte, rumo aos EUA.

De acordo com o último boletim do NHC, Irma está a 395 km da Florida. O governo local ordenou que mais de 5,6 milhões de habitantes deixem suas casas.

Destruição

No Caribe, o Irma destruiu casas, lojas, estradas e escolas, além de causar pelo menos 21 mortes.

Em St. Martin e St. Barts, foram anunciadas nove mortes. Autoridades, porém, dizem que o número pode aumentar, já as equipes de resgate ainda não tiveram uma visão total dos estragos. O Itamaraty recebeu um pedido de ajuda de brasileiros na ilha.

No lado holandês da ilha, o governo relatou saques em lojas. Policiais foram deslocados para a área.

Quatro pessoas morreram nas Ilhas Virgens dos EUA, onde as autoridades descrevem os danos como catastróficos.

Um bebê de dois anos cuja família tentava deixar a residência durante a passagem do furacão morreu em Antígua e Barbuda. Em Cuba, um milhão de pessoas foram retiradas. (Folhapress)

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