28 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 22/02/2023 às 15:04

Funcionário de centro de distribuição de CD’s e DVD’s piratas é preso; proprietário está foragido

A Polícia Civil prendeu um funcionário de um centro de distribuição de CD’s e DVD’s piratas na manhã desta terça-feira (5), em Goiânia, e apreendeu aproximadamente dez mil produtos. De acordo com o adjunto da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), Frederico Maciel, a polícia recebeu denúncias anônimas e começou a investigar o fato.

Recebemos denúncias de que em um edifício na rua três, no Centro, havia a distribuição de mercadorias falsas. Começamos a investigar, fazer o levantamento no local e foi confirmado. Em seguida, pedimos o mandato de busca e apreensão e o cumprimos hoje”, explica.

Segundo o delegado, o funcionário recebia R$ 50 por dia para tomar conta do local onde estavam os produtos. Ele foi preso em flagrante e autuado por violação de direito autoral. “Estipulamos uma fiança, ele já pagou e foi liberado. Agora, será indiciado”, afirma.

O proprietário de uma lanchonete, que fica próxima ao edifício, também foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. Os policiais suspeitaram de que ele estaria mantendo contato com o dono do centro de distribuição, que fugiu do local. Na Decon, o homem foi ouvido e liberado. “Ele alegou que tinha amizade com o proprietário do centro de distribuição, mas não conseguimos provar vínculo dele com o comércio ilegal”, conta Frederico.

O proprietário das mercadorias está foragido e a polícia espera que ele se apresente na delegacia para prestar esclarecimentos. Caso contrário, será expedido um mandato de prisão preventiva. “Ele também será ouvido, autuado, mas não em flagrante, por violação de direito autoral e indiciado. Alex e Rogério poderão pegar de dois a quatro anos de regime fechado”, ressalta o delegado.

Frederico destaca que as mercadorias apreendidas, cerca de dez mil CD’s e DVD’s, seriam vendidas por R$ 2, o que causou um prejuízo de R$ 20 mil ao proprietário. “O valor depende muito de como ele vende a mercadoria, se é no varejo ou atacado. Ele distribuía esses produtos para ambulantes e poderia cobrar entre R$ 2 e R$ 3”.


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