A Friboi divulgou nota nesta segunda-feira (7) afirmando que nunca utilizou formaldeído, conhecido como formol, em seus produtos de carne bovina. Segundo a empresa, a amostra de carne, coletada em outubro de 2014 pelo Procon de Umuarama, no Paraná, foi produzida na unidade da Friboi de Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
“Essa, ou qualquer outra fábrica da marca, não utiliza qualquer tipo de conservante em suas linhas de produção in natura, o que elimina qualquer possibilidade de essa contaminação ter ocorrido dentro de uma unidade”, diz a nota.
Além disso, a Friboi informa que “é a maior interessa em esclarecer os fatos” e que já prestou esclarecimentos técnicos e enviou toda a documentação necessária ao Procon, para comprovar que a fábrica nunca comprou a substância citada nos laudos. “Dessa forma, se o formol foi realmente identificado na amostra, a contaminação ocorreu após o produto ter deixado a fábrica”, afirma a nota.
O caso
Foi divulgado na semana passada que o Procon do Paraná encontrou uma substância química em amostras de carnes da Friboi, o formol. Com isso, o Procon propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a empresa reconhecesse o erro e pagasse multa de R$ 7 milhões. É proibido utilizar formol em alimentos.
Leia a nota na íntegra:
A Friboi afirma que não utiliza e nunca utilizou formaldeído (formol) na linha de produção de suas fábricas de carne bovina in natura. A amostra de carne, coletada em outubro de 2014, pelo Procon de Umuarama (PR), foi produzida na unidade de Naviraí (MS). Essa, ou qualquer outra fábrica da marca, não utiliza qualquer tipo de conservante em suas linhas de produção in natura, o que elimina qualquer possibilidade de essa contaminação ter ocorrido dentro de uma unidade.
A Friboi destaca ainda que já prestou todos os esclarecimentos técnicos e enviou, em abril de 2015, ao Procon de Umuarama a documentação necessária que comprova que a fábrica nunca comprou a substância citada nos laudos. Dessa forma, se o formol foi realmente identificado na amostra, a contaminação ocorreu após o produto ter deixado a fábrica.
A companhia ressalta que é a maior interessada em esclarecer os fatos e, inclusive, já solicitou ao Procon informações sobre os procedimentos e critérios usados na realização dos testes. Até agora, os laudos apresentados por eles são inconclusivos e sequer indicam a suposta quantidade de formol identificada na amostra de carne testada.
A empresa informa ainda que não foi autuada nem recebeu qualquer tipo de multa, mesmo porque o processo ainda não foi encerrado. Tanto o processo do Procon quanto a defesa da companhia são públicos e podem ser acessados no Procon de Umuarama pelo número 1728/2014.
A Friboi reitera que possui rigorosos processos de qualidade e garantia de origem. Todas as fábricas têm seus processos produtivos fiscalizados diariamente por veterinários do Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão governamental ligado ao Ministério da Agricultura, que fiscaliza continuamente as questões relacionadas à segurança alimentar dentro do processo produtivo, e assim a Friboi garante a sanidade dos produtos enviados aos consumidores.
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