Oficializado como pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, o empresário Júnior Friboi afirma que esse é um “caminho sem volta”. Ele acredita que a sigla “saiu na frente” ao referendá-lo. “A partir disto, começamos a formular um discurso mais contundente e ganhamos mais liberdade para assumir compromissos. Também atendemos um pedido do PT, que pediu que o PMDB antecipasse seu nome. E estamos esperando agora a decisão do PT para março, para consolidarmos esta aliança e buscarmos outros partidos”, comentou, abrindo a série de entrevistas do Jornal O Popular com os principais pré-candidatos ao governo.
Friboi disse não acreditar que será criticado pelo fato do Grupo JBS, que ele ajudou a fundar, ser um dos principais doadores de campanha. “Por que antes eu podia (doar para campanhas) e agora que sou candidato, não posso? A JBS vai continuar doando do mesmo jeito. Até porque não faço parte da JBS mais como acionista controlador, sou hoje um acionista investidor. Qualquer um pode comprar e vender ações dela sem problemas. E sobre a questão do BNDES, hoje a maior parte dos investimentos deles, em torno de 70%, foi em compras de ações da empresa, não foi somente empréstimos”.
Friboi negou que tenha a intenção de “bancar” sua campanha sozinho, como tinha afirmado em outras entrevistas e disse não querer apenas comprometer a governabilidade. “Campanha não se faz sem doação. Estaria aqui mentindo se falasse que faria sem doação, não é isto. Vou aceitar doação de todos, desde que não seja de caixa 2 ou que comprometa a governabilidade. Vou fazer a melhor campanha com o menor custo possível, mas vou, sim, doar aos partidos aliados, através do PMDB. Vou fazer investimentos, colaborando com os partidos que vão se juntar a nós, para podermos formar as bancadas na Assembleia e no Congresso”.
Ele garantiu também que, no momento, não tem “ajudado” nenhum aliado com recursos financeiros. “Com recurso financeiro, não tenho feito absolutamente nada. Até porque não está no momento certo. Vamos fazer durante a campanha. Fora disto, tudo que se fala não é verdade… Vou ajudar (os aliados) dentro da lei, na hora certa”.
A entrevista completa está disponível no site do Jornal O Popular e pode ser conferida clicando aqui.
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