A frase “Fora Bolsonara Genocida!” plotada no capô do carro de Arquidones Bites, secretário estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), rendeu dores de cabeça ao militante. É que a Polícia Militar o enquadrou de acordo com a lei de segurança nacional nesta segunda-feira (31/01) em Trindade. Ele foi levado à sede da Polícia Federal (PF) na capital
Por meio das redes sociais, a delegada e deputada estadual Adriana Accorsi (PT) exigiu a liberação do colega. “Exigimos IMEDIATA SOLTURA do professor e dirigente do Partido dos Trabalhadores, ARQUIDONES BITES, preso por POLICIAIS MILITARES por ter no carro uma faixa escrita FORA BOLSONARO GENOCIDA! A Polícia Civil se recusou a autuar por NÃO EXISTIR CRIME. Os Policiais Militares inconformados levaram o Professor para a Polícia Federal”, publicou, junto com uma foto do petista sendo acompanhado por um militar.
Presidente estadual do PT, Kátia Maria está acompanhando o colega na Polícia Federal e explicou mais detalhes sobre o ocorrido em vídeo publicado nas redes sociais do Partido dos Trabalhadores. “Pessoal, estou aqui na sede da Polícia Federal em Goiânia, onde o Arquidones Bites, nosso secretário estadual de movimentos populares, foi trazido, uma vez, abordado em Trindade pela Polícia MIlitar por ter no seu carro uma faixa no tampão do carro dizendo “Fora Bolsonaro. Genocida” e não quis tirar a faixa e por isso foi enquadrado e preso. Foi levado para a delegacia de Trindade. Eles não quiseram registrar ocorrência e [o Arquidones] foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional e está aqui na Polícia Federal aguardando para prestar depoimento ao delegado. E estamos aqui, indignados e acompanhando de perto para que a justiça seja feita e garantir as liberdades democráticas e que o Brasil volte a ter uma democracia pujante e que as pessoas possam manifestar sua opinião.
Em contato com o comando da Polícia Militar em Goiás, a reportagem do Diário de Goiás ouviu que a ocorrência estava em andamento. O espaço segue aberto para atualizações e manifestações da corporação.