21 de dezembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 01:07

Franceses vão às urnas para primeiro turno de eleições presidenciais

Em dúvida, os franceses começam neste domingo (23) a escolher seu próximo presidente. Entre os 11 competidores que disputam o cargo máximo do país, quatro têm se consolidado como favoritos às duas vagas no provável segundo turno, a ser disputado em 7 de maio.

Às vésperas da eleição, 31% dos eleitores ainda não definiram em quem vão votar. O alto número de indecisos pode definir a apertada concorrência entre os presidenciáveis, que disputam ponto a ponto a preferência dos franceses.

Os líderes de intenção de voto são o centrista Emmanuel Macron (24%), a ultradireitista Marine Le Pen (22%), o conservador François Fillon (19%) e o ultraesquerdista Jean-Luc Mélenchon (19%). Os números são de uma pesquisa do instituto Ipsos realizada em 19 e 20 de abril com 2.048 entrevistados. A margem de erro é de 1,8 ponto em ambas as direções.

A França é uma das principais economias da União Europeia e um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto.

A decisão terá portanto impacto no bloco econômico e na estabilidade global, temas da campanha dos quatro principais candidatos.

Segurança

Com o temor de um novo ataque terrorista, o governo francês anunciou que reforçará a segurança no país neste domingo (23). Mais de 50 mil agentes de segurança estarão nas ruas do país para garantir o bom andamento da votação.

A França foi alvo de uma série de atentados nos últimos anos. Um violento ataque terrorista deixou 130 mortos em Paris e seus arredores em 13 de novembro de 2015. O país vive desde então em estado de emergência.

As forças de segurança afirmam ter impedido um ataque ao prender dois suspeitos em Marselha durante esta semana. Um ataque a tiros deixou um policial morto na quinta-feira (20) em Paris.

Candidatos reagiram ao incidente e cancelaram seus últimos eventos de campanha. Le Pen, que defende mais controles migratórios, aproveitou para pedir o fechamento das fronteiras. (Folhapress)

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