21 de dezembro de 2024
Mundo

França oferece novos subsídios de habitação antes da chegada de imigrantes

Paris – A França está oferecendo novos subsídios de habitação para as cidades e vilas que se preparam para hospedar milhares de refugiados. Atualmente, os imigrantes estão em outros países europeus.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, disse no sábado em uma reunião com cerca de 700 prefeitos do país que o Estado deve fornecer um pagamento de mil euros (US$ 1,134 mil) a cada moradia oferecida para abrigar imigrantes.

Ele afirmou ainda que um novo fundo será criado para construir novas habitações e que mais recursos serão usados para construir centros de acolhimento, de modo que os imigrantes sejam “recebidos nas melhores condições”.

“Precisamos enfrentar esta situação e enfrentá-la de forma eficaz”, disse o dirigente aos líderes municipais. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou que novos compromissos financeiros devem ser delineados na quarta-feira na Assembleia Nacional.

Depois de ter prometido acolher 24 mil imigrantes durante os próximos dois anos, vindos de outros países europeus, o governo francês enfrenta agora a tarefa de encontrar ou construir habitação para os recém-chegados.

Os prefeitos de várias cidades, como Lille e Bordeaux, disseram estar dispostos a acolher os refugiados. Mas outros se manifestaram contra quaisquer planos para realocar os imigrantes em suas cidades, alegando que já estavam enfrentando problemas de falta de habitação.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, esboçou no início desta semana uma proposta para deslocar 160 mil imigrantes por toda a União Europeia, de modo a aliviar a pressão sobre a Itália, Grécia e Hungria. Esses são os três países na linha de frente da crise.

Enquanto o novo plano ainda precisa ser aprovado pela maioria dos governos da UE, a França também concordou em receber outros mil refugiados da Alemanha, antes da aplicação do plano europeu mais amplo. A medida visa dar algum alívio para a Alemanha, onde milhares de requerentes de asilo entraram no país.

(Fonte: Estadão Conteúdo)


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