Um grupo de aproximadamente 15 veículos, que estava nas proximidades do Posto Aparecidão, no km 516, da BR 153, em Aparecida de Goiânia, para iniciar uma manifestação, não está mais no local, segundo a Polícia Rodoviária Federal de Goiás (PRF/GO).
Segundo a PRF, o grupo era composto mais por empresário do que caminhoneiros e que o movimento era pequeno. De acordo com as informações, o grupo dispersou e não há movimentação de protesto naquele ponto ou em qualquer outro do estado de Goiás.
Ainda segundo a PRF/GO, esta manifestação tem forte viés político e não está ligada às reivindicações de direitos para os profissionais das estradas e, por isso, não tem o apoio da maioria dos sindicatos da categoria e nem da Confederação Nacional dos Caminhoneiros.
Protesto Nacional
Em todo o país, os caminhoneiros bloqueiam trechos de várias estradas. Segundo a PRF, os atos acontecem em BA, ES, MG, PR, RJ, RN, RS, SC, SP e TO.
Os profissionais pedem o aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre outras questões. Eles se declaram contra o governo de Dilma Rousseff (PT).
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse hoje (9) que os caminhoneiros em greve não apresentaram uma pauta de reivindicações e que a paralisação tem como objetivo o desgaste político do governo. Segundo ele, o governo da presidenta Dilma Rousseff respeita as manifestações e está aberto ao diálogo, mas não recebeu uma pauta para negociação.
Em nota, a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos afirmou que não concorda com a mobilização, já que a pauta não tem relação com os problemas específicos da categoria.
Em Goiás são esses dois pontos de bloqueio. Valparaíso, na BR 040, km 12. Jataí, na BR 364, km 196. Em ambos, estão parando apenas os caminhoneiros e sendo liberados os demais veículos. Até o momento não foram registrados nenhum caso de violência.
Atualizada às 13:58
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