A caçada por Lázaro Barbosa teve seu fim decretado nesta segunda-feira (28/06) com sua captura e morte em confronto com policial. Mas as forças de segurança continuarão na região para investigar os desdobramentos da operação. Isso porque há indicativos de uma organização criminosa que Lázaro fazia parte.
Apesar da captura, as investigações continuam, pois existe a suspeita de Lázaro Barbosa fosse apenas um membro de uma grande organização criminosa. “Agora sai a força intensiva e fica o trabalho investigativo. Até a gente ir no último envolvido nesse crime”, destacou o secretário de segurança pública, Rodney Miranda, nesta segunda-feira (28/06). Uma das linhas de investigação é que o chacareiro preso na última quinta-feira (24/06) pode ser um dos líderes da organização. “Aquele que foi preso. Já tem uma linha. Outra é que ele atuava como jagunço de algumas pessoas e até com segurança de algumas pessoas.”
O fato dele ter sido encontrado com uma arma de fogo além de 4 mil e 400 reais pode ser um indicativo, segundo Miranda, que ele estava sendo assistido por essa organização. “Isso é mais uma prova de que havia gente acobertando ele e dificultando o trabalho das forças policiais”, destacou.
Entenda o caso
Lázaro Barbosa Sousa era suspeito de cometer, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), um quádruplo latrocínio em Ceilândia no DF e um quinto em Goiás, considerado de alta periculosidade.
Conforme informações divulgadas pela polícia, Lázaro invadiu chácaras e atirou em quatro pessoas, além dos policiais, durante os dias de fuga. Antes de se esconder na região de Edilândia (GO), furtou um veículo, no último dia 13, no qual abandonou na rodovia GO-070.
No último dia 9, em Ceilândia (DF), Lázaro teria invadido uma residência familiar e assassinado Cláudio Vidal, de 48 anos, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15 anos. O corpo da mulher do empresário e mãe das demais vítimas, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, foi encontrado no sábado (12), em uma mata próxima à casa da família.
O indivíduo é investigado ainda por balear outras três pessoas, na mesma data (12/06), em Cocalzinho de Goiás e possui um histórico de crimes registrados anteriormente no Distrito Federal e interior da Bahia.
A operação contou com mais de 250 agentes policiais de diversas forças de segurança do Estado de Goiás e do Distrito Federal.
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