Agentes da Força Nacional estão em Goiânia para auxiliar a Polícia Civil nas investigações de mais de 2 mil inquéritos que ainda não foram solucionados. De acordo com o superintendente da Polícia Judiciária, Deusny Aparecido Silva Filho, a ajuda foi solicitada pelo governo estadual em fevereiro deste ano, mas autorizada pelo Ministério da Justiça apenas em julho.
“O pedido [de ajuda] partiu do governo do estado de Goiás e não foi liberado antes devido à vinda do papa ao Brasil. Esse efetivo permitirá a troca de experiências com a Polícia Civil para que seja possível esclarecer as causas desses homicídios”, disse o superintendente à Agência Brasil.
Ao todo, 34 homens, entre delegados, agentes e escrivães devem atuar durante 90 dias na investigação de homicídios que ocorreram até 2008 e ainda não foram esclarecidos. Em princípio, serão instaladas bases operacionais nas cidades de Rio Verde e Goiânia, além do apoio da base que está localizada em Luziânia.
Segundo Filho, agentes da Força Nacional também reforçarão o efetivo da Polícia Civil, que está reduzido e ameaça paralisar as atividades. O mês de agosto foi marcado por greves da categoria no estado.
“Essas reivindicações começaram há um mês. Entre as questões levantadas, com razão, está o tamanho reduzido do efetivo. A chegada da Força Nacional coincidiu com esse período. Agentes com informações equivocadas e que desconhecem a real motivação pensam que é uma retaliação ao movimento, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra”, esclareceu o superintendente.
As informações são da Agência Brasil.
Leia mais sobre: Cidades