O prefeito de São Paulo, João Doria, fez uma passagem discreta pelo bloco Pasmadinho, em Pinheiros (zona oeste da capital), e foi cercado por pedidos de selfies, elogios e protestos de foliões.
Contrariando a sua pontualidade inglesa, Doria, cercado de cinco seguranças, chegou à rua Padre Carvalho, onde estava o bloco, por volta das 12h15, não às 11h, como constava em sua agenda oficial.
Durante o corpo a corpo, manteve distância do carro de som, onde havia a maior concentração de pessoas, caminhando pela parte mais tranquila do desfile.
Um grupo de pessoas protestou contra o prefeito: “Doria, tomar no c*, doa salário mas não paga IPTU”, protestava um grupo.
“Faz parte, tudo é Carnaval. Eu respeito muito pessoal do PT, os lulistas, os dilmistas. Não tenho problema algum. Faz parte do jogo”, respondeu ele sobre o episódio.
Por outro lado, famílias e até crianças aproveitaram o encontro para bajular o prefeito. “Nunca vi um prefeito trabalhar tanto!”, disse um homem. Outra mulher disse que era “fã de carteirinha” do empresário. “Viva os coxinhas!”, gritou ainda um folião.
“Acho ótimo, muito bom [os blocos de rua]. Vão ser incentivados e até ampliados no ano que vem. Isso é muito saudável, só é preciso ter um pouquinho de regra para não haver prejuízo para as pessoas que moram nos bairros”, afirmou o prefeito.
Doria foi embora por volta das 12h40. “Volta para casa, seu burguês de merda!”, gritou um homem na despedida. “Filho do Lula!”, respondeu o prefeito. (Folhapress)
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