O PP ainda não pensa na formação da chapa majoritária. A oito meses da eleição, o partido, comandado em Goiás por Alexandre Baldy, trabalha neste momento para formar chapas proporcionais competitivas e consolidar a candidatura de seu presidente ao Senado.
À Rádio Bandeirantes Goiânia, Baldy diz que ainda não há discussões profundos sobre qual chapa majoritária o partido vai integrar. Atualmente, o PP está no governo de Ronaldo Caiado, mas pode migrar caso não haja espaço na para acomodar uma candidatura de Baldy ao Senado.
“Nosso foco é formação de chapa, é termos uma chapa forte para eleger de quatro a cinco deputados estaduais. E ter uma chapa forte para deputados federais, e a consolidação da minha candidatura ao Senado. A aliança será discutida mais profundamente após o fim do prazo para as filiações (em abril)”, disse.
O partido quer fazer entre 65 e 70 deputados federais, ampliando uma bancada que hoje reúne 44 parlamentares na Câmara. No Senado, o projeto é obter mais quatro cadeiras, subindo das atuais oito para 12. Em Goiás, segundo Baldy, o objetivo é reeleger Adriano Avelar e Professor Alcides, além de eleger um terceiro nome.
O presidente do PP trata ainda o pleito deste ano como uma “grande transição”, uma vez que não há mais coligações e vigora a cláusula de barreira.
“Anteriormente os candidatos eram preocupados em estruturarem suas candidaturas e aglutinarem em chapas entre vários partidos. Com o fim da coligação, cada um forma sua própria chapa. É uma transição bem profunda. Por isso a gente vê a discussão sobre federações”, ressaltou.
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