RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O sonho do Fluminense de contar com um centro de treinamento de ponta saiu do papel em junho de 2015, quando, liderado pelo vice-presidente de projetos especiais e empresário Pedro Antônio, o clube deu início às obras no castigado terreno da Barra da Tijuca.
Agora, após 18 meses e muita ansiedade, o clube passará a usar o local, ainda que indeterminadamente. A mudança definitiva deverá ocorrer apenas em 2017.A estimativa do custo da obra é de R$ 45 milhões. Parte da cota de televisão foi utilizada para pagar Pedro Antônio, que investiu dinheiro do próprio bolso e será reembolsado sem juros e em várias parcelas -só da Globo o Fluminense recebeu R$ 60 milhões em 2016. A TV, porém, não foi a única fonte de renda do clube tricolor.
Outro reforço no caixa ocorreu com a venda de Gerson para a Roma por 16 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões na época). A negociação rendeu R$ 42 milhões ao Fluminense, que usou parte da quantia para pagar o novo centro de treinamento. A maior parte do valor, porém, serviu para reforçar o elenco montado para a atual temporada -Richarlison, por exemplo, custou R$ 10 milhões.
Por fim, mas não menos importante, o Fluminense quer utilizar os espaços do uniforme para trazer patrocinadores que repassariam o dinheiro para pagar o CT. É exatamente o que vai ocorrer com a Caixa nos próximos jogos. O investimento feito pelo banco estatal será destinado a custear as obras.
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