Em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil, o Fluminense visitou o Criciúma e trouxe um bom resultado na bagagem. Com o empate por 1 a 1, o Tricolor garante um lugar na quarta fase da Copa do Brasil se não levar gol algum na próxima quarta-feira, em Édson Passos.
Não faltou luta e disposição no Heriberto Hülse, mas os dois times não foram capazes de oferecer um jogo de encher os olhos. Após o atraso de mais de 5 horas do voo que levaria a delegação tricolor para o local da partida, os comandados de Abel parecem também ter sentido o desgaste.
Ao fim da maratona, um resultado que ficou a contento de comissão técnica e jogadores. Agora, o Fluminense volta suas atenções para o Campeonato Carioca.
No domingo, a equipe de Abel viaja até Saquarema para encarar o Boavista, às 19h.
GAROTO PROTAGONISTA
Considerado um talento bruto nas Laranjeiras, o atacante Richarlison, aos poucos, justifica o alto investimento financeiro que o clube fez em sua contratação. No Heriberto Hulse, o camisa 70 foi o jogador mais perigoso da equipe, deixou Wellington Silva em condições de marcar o gol tricolor e cobrou até falta.
SÓ UM TEMPO
Jogador conhecido por ter um bom poder ofensivo, o lateral-direito Lucas foi uma figura apagada enquanto esteve em campo. Salvo uma ou outra investida, o jogador pouco passou do meio de campo e não criou nada de muito relevante. Sem saída por aquele lado, Abel tirou Lucas no intervalo e mandou Renato a campo.
VACILO
O Criciúma pouco assustou durante os 90 minutos, mas conseguiu chegar ao empate mesmo assim. A jogada saiu justamente nas costas do lateral-esquerdo Léo, que completou 21 anos nesta semana. Andrew recebeu atrás de Léo, cruzou para Maranhão, que bateu sem chance nenhuma para Júlio César. Antes da partida,
Léo foi presenteado com um bolo no hotel tricolor. Na hora do jogo, quem deu o bolo nos companheiros foi ele, que ainda perdeu uma grande chance para desempatar o jogo aos 44 minutos do 2º tempo. Nos acréscimos, Marcos Jr. também foi parado pelo goleiro do time da casa.
TIMES ‘CONFORMADOS’
Com o 1 a 1 construído na etapa inicial, o placar pareceu satisfazer os dois times. Com o gol fora de casa, o Fluminense já trazia um resultado interessante para o jogo da volta. Os donos da casa, por sua vez, optaram por não se arriscar muito para não colocar tudo a perder. Este somatório de fatores tornou o 2º tempo um jogo sem maiores emoções, com as duas equipes apenas cumprindo seu papel em campo. Exceção feita a uma grande defesa de Júlio César e outras duas boas intervenção de Edson, não houve nenhum lance que levantasse a torcida.
ALUNO E MESTRE
À beira do campo, os técnicos Deivid e Abel Braga travaram um duelo pela vitória no jogo de ida. Apesar da rivalidade momentânea, os dois são bons amigos e o técnico do Tigre tem uma gratidão especial pelo tricolor. Foi Abel o primeiro técnico a permitir que Deivid, ainda um aspirante a treinador, fizesse um estágio. O “curso” durou 20 dias e foi em 2014, quando Abel dirigia o Internacional.
CRICIÚMA
Edson; Diogo Mateus, Raphael Silva, Diego Giaretta e Marlon; Barreto, Douglas Moreira e Alex Maranhão (Ricardinho); Caio Rangel, Andrew (Jheimy) e Pitbull (Silvinho). Treinador: Deivid
FLUMINENSE
Júlio César; Lucas (Renato), Henrique, Renato Chaves e Léo; Orejuela, Douglas e Sornoza; Richarlison, Wellington Silva (Marcos Jr.) e Henrique Dourado (Pedro). Técnico: Abel Braga
Estádio: Heriberto Hülse, Criciúma (BRA)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Cartões amarelos: Renato Chaves (FLU); Diogo Mateus e Barreto (CRI)
Gols: Wellington Silva aos 14′, Alex Maranhão aos 32′ minutos do primeiro tempo.
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