12 de setembro de 2024
Polícia Federal

Flávio Dino diz que investigações sobre morte de Marielle Franco avançaram após nova operação

Operação realizada nesta segunda-feira (24) prendeu ex-bombeiro suspeito de levar armas do apartamento de Ronnie Lessa, apontado como executor do crime
Ação, realizada pela Polícia Federal, buscar descobrir quem foi o mandante do assassinato de Marielle Franco. (Foto: reprodução)
Ação, realizada pela Polícia Federal, buscar descobrir quem foi o mandante do assassinato de Marielle Franco. (Foto: reprodução)

Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicar que as investigações sobre a morte de Marielle Franco avançam, a Polícia Federal (PF) divulgou informações de uma nova operação. Autoridades prenderam, na manhã desta segunda-feira (24), Maxwell Simões Corrêa, ex-bombeiro do Rio de Janeiro, suspeito de ter levado armas do apartamento de Ronnie Lessa.

Ronnie é apontado como executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Conhecido como Suel, o ex-bombeiro já havia sido preso em junho de 2020 e cumpria prisão domiciliar. Conforme informações divulgadas pelas autoridades, Maxwell, teria ajudado a esconder armas de Ronnie Lessa, entre elas, a que foi usada na emboscada contra a vereadora e o motorista.

Em reportagem publicada pela CNN, as informações da PF ainda dão conta de que Maxwell fazia “campana”, ou seja, seguia os passos de Marielle, além de ser suspeito de levar o carro utilizado na noite do crime para um desmanche. Na sua primeira prisão, em 2020, o ex-bombeiro tinha em suas posses uma BMW modelo X6, avaliada em mais de R$ 170 mil, sendo que seu salário na corporação era de cerca de R$ 6 mil.

Marielle Franco era vereadora do PSOL pelo Rio de Janeiro e foi atacada na noite de 14 de março de 2018. Ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados após o carro em que estavam ser atingido por vários disparos na região central do Rio. Na época, Marielle havia acabado de sair de um evento onde mediou um debate no Instituto Casa das Pretas.

Ao sair do local, o carro em que Marielle, Anderson Gomes e uma assessora estavam foi cercado por outro veículo, que abriu fogo contra os três. Marielle e Anderson Gomes morreram no local. A assessora foi atingida por estilhaços, levada ao hospital, mas sobreviveu.

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