Vinicius Júnior deveria ter se apresentado nesta sexta-feira (28) à seleção brasileira sub-17 para a disputa do Mundial da categoria. Isso, no entanto, não aconteceu. O Flamengo não liberou o atacante e contou com o apoio do Real Madrid, clube que o comprou por R$ 164 milhões. A situação frustrou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), especialmente a comissão técnica, que está na Índia, já que uma preparação foi montada com a expectativa de que participasse do torneio.
Porém, havia um acordo prévio entre o time da Gávea e a entidade. Na avaliação do Flamengo, sem o título da Copa do Brasil, o clube não pode abrir mão de alguns dos principais jogadores enquanto ainda busca o principal objetivo do ano: uma vaga na Copa Libertadores de 2018. Com Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro em curso, a diretoria da Gávea optou por manter Vinicius Júnior.
Flamengo, Real Madrid e atacante consideraram que a disputa do Mundial sub-17 não representaria evolução. Edu Gaspar, coordenador de seleções da CBF, esteve pela manhã no CT Ninho do Urubu para acompanhar os treinos de Renato Augusto e Diego Tardelli, que se apresentam à seleção principal. Ele também conversou com o diretor executivo Rodrigo Caetano.
Apesar de a CBF não ter aprovado, procurou entender o lado do clube e do atleta. O técnico Reinaldo Rueda disse que a decisão de não liberar Vinicius Júnior foi tomada em conjunto.
“Foi uma situação analisada com diretoria, comissão e Vinicius. Queremos o melhor para o jogador, mas ele não participou das semanas de preparação. Ele sabe que pode chegar e ajudar, mas quer respeitar isso. Reconhece que a seleção tem bons jogadores, porém, ficará conosco”, encerrou.
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