O ano de 2018 já começou no Flamengo. Ainda que Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana estejam em disputa, o clube deu o pontapé na transição do futebol para a próxima temporada. Análises estão em curso para que mudanças sejam feitas no elenco e também na comissão técnica fixa, caso seja a decisão final dos envolvidos no processo.
O trabalho está sob a responsabilidade de cinco pessoas. O novo vice-presidente de futebol, Ricardo Lomba, é uma delas. O objetivo é a realização de avaliações criteriosas para que o carro-chefe do clube mais popular do país transforme investimento em resultado, algo que ainda é absolutamente tímido na atual gestão.
O presidente Eduardo Bandeira de Mello, o diretor geral Fred Luz, o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano e o técnico Reinaldo Rueda completam o grupo de atuação. O comandante colombiano, inclusive, ganhou autonomia da cúpula para definir as substituições que julgar necessárias.
O treinador tem manifestado insatisfação com o rendimento do time. A frase “temos de falar menos e trabalhar melhor”, dita por ele na última entrevista coletiva, funciona como uma espécie de mantra nos bastidores do Ninho do Urubu.
Como chegou no meio do turbilhão, Rueda soma menos de dois meses no cargo e ainda não teve tempo para implementar tudo o que deseja. O comandante, no entanto, chama a atenção pela seriedade no dia a dia.
Atento ao comportamento dos jogadores e ao rendimento da comissão técnica fixa, ele soma anotações no caderno. Tudo que está em observação pesará na avaliação final. Apesar da autonomia dada ao estrangeiro, a dúvida se todas as mudanças discutidas serão realizadas só será respondida ao fim do ano.
“Mudanças acontecem se houver necessidade. Caso exista, sugeriremos. Mas, se identificarmos que estamos no caminho certo, as mudanças não acontecerão.
Pensamos em títulos e a minha missão é a de contribuir com o departamento de futebol”, comentou o novo vice-presidente da pasta durante a apresentação.
Reinaldo Rueda tem contrato até dezembro de 2018 com o Flamengo e possui a confiança do departamento de futebol para gerir o elenco. A meta é conquistar o título da Copa Sul-Americana e terminar o Campeonato Brasileiro no G-4. Mesmo que um objetivo não seja cumprido, o colombiano não está ameaçado e costuma dizer que veio ao Brasil para transformar o futebol do Flamengo.
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