LUIZ COSENZO E SÉRGIO RANGEL
LIVERPOOL, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) – O atacante Gabriel Jesus, 21, afirmou que ficou surpreso ao saber que seria o capitão da seleção brasileira no amistoso contra a Croácia, marcado para este domingo (3), às 11h (horário de Brasília), no estádio Anfield, em Liverpool.
Ele foi confirmado como capitão por Tite logo após o anúncio dos convocados para o Mundial da Rússia no dia 14 de maio. A seleção brasileira não possui um jogador fixo para exercer a função, já que Tite promove um rodízio.
“Fiquei muito surpreso quando recebi a informação. Fui capitão apenas uma vez na carreira e agora é a segunda. O professor [Tite] deixa bem claro que eu sou um líder, amanhã representado com a braçadeira.
“Tem que assumir a responsabilidade. O Tite deixa bem claro que todos têm que ter sua liderança”, disse o atacante, que foi capitão pela primeira vez como profissional em 2015, quando o Palmeiras enfrentou o Grêmio, pela Copa do Brasil.
O jogador do Manchester City também comentou sobre a concorrência de Firmino, do Liverpool, que foi um dos destaques da Liga dos Campeões. Ele terminou a competição como vice-artilheiro do torneio com dez gols -cinco a menos do que Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
“Na minha vida de futebol, desde quando fui para o profissional do Palmeiras, estive sempre brigando por posição. Foi em 2015, quando subi do sub-20. O
Palmeiras tinha contratado mais de 15 jogadores, e eu fiquei com um pouco com medo, mas encarei, sempre brigando pela vaga. Questão do Firmino é bom para mim, para a seleção e para os brasileiros. Ele querendo jogar, eu querendo melhorar sempre. Isso é muito importante para a seleção”, disse.
“Preparado, eu particularmente sempre estive. As coisas aconteceram tão rápido na minha vida. Há dois anos eu nem jogava de centroavante. Eu encaro muito bem essa responsabilidade”, acrescentou.
Gabriel Jesus foi convocado por Tite pela primeira vez para o duelo contra o Equador, realizado em setembro de 2016, pelas eliminatórias sul-americanas. Ele é o atual artilheiro da seleção com o treinador no comando, com nove gols -dois a mais que Neymar e Paulinho.
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