25 de dezembro de 2024
Variedades

Fim de uma era: Turnê em 2020 marca separação da banda Skank

Samuel Rosa se apresenta em carreira solo no Flamboyant In Concert, em Goiânia (Foto divulgação).
Samuel Rosa se apresenta em carreira solo no Flamboyant In Concert, em Goiânia (Foto divulgação).

Goste você ou não, eles fizeram história no pop-rock brasileiro. Se você tem mais de 25 anos, deve ter crescido ouvindo “Pacato Cidadão” e “Garota Nacional”, entre outras músicas que entraram pros anais da geração noventista. O Skank também emplacou trilhas de novelas: “Vou Deixar” marcou a abertura de “Da Cor do Pecado”, novela das 7 exibida lá em 2004. “Dois Rios” virou tema do casal Paulinha (Roberta Gualda) e Rodrigo (Leonardo Miggiorin), em “Mulheres Apaixonadas”, novela das oito de 2003. Entre músicas mais agitadas e romances, o líder e vocalista Samuel Rosa anunciou em entrevista a colunista Mônica Bêrgamo, da Folha de São Paulo, que o Skank irá se separar.

Em 2020, o grupo irá rodar o Brasil com a turnê “30 anos” que nada mais será do que um nome simbólico que além de remeter ao tempo de carreira em outras palavras significa “turnê de despedida”.

Samuel deixa no ar a possibilidade da banda se reencontrar no futuro mas se isso acontecer, será de forma “pontual”, como se fosse um “projeto musical”. Rosa ‘vislumbra’ isso mas de “outra forma”. “Mas, nesse momento para mim, a melhor forma de me surpreender e surpreender as pessoas é fora do Skank”, pontua. Ele quer novas experiências musicais. “Quero me testar em outro ambiente musical, com outros parceiros. Cara, são 30 anos tocando com as mesmas pessoas!”, disse o futuro ex-vocalista da Skank à Folha.

Após a turnê de despedida em 2020, o mineiro Samuel planeja migrar para a carreira solo e já diz ter um projeto para lançar em 2010. Ele pontua que esse é “um caminho natural” e lembra o que aconteceu com Lulu Santos que também começou em banda – a Hollywood Rock – nos anos 70 e depois migrou para caminhos mais solitários e hoje é nem se fala que um dia pertenceu a algum grupo musical.

Samuca não acredita no entanto, que as bandas estejam perdendo espaço. Ele pontua que hoje há uma “pluralidade” neste sentido. Apesar de reconhecer que hoje a banda “não é mais a bola da vez”, ele assume: “A gente enche o Espaço das Américas” e também pontua que sempre está com casa cheia nos shows.

A Folha de São Paulo também foi atrás dos outros integrantes e recebeu respostas positivas de cada um, dando a entender que o encerramento da banda está sendo feito em um “clima amistoso”.

E você, leitor? O que acha? Skank vai deixar saudades?

 

 


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