Depois de 26 dias letivos de paralização, os professores da rede municipal de educação de Goiânia decidiram encerrar a greve nesta quinta-feira (21), em assembleia geral realizada na Secretaria Municipal de Educação (SME) localizada no setor Universitário.
De acordo com o coordenador do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação da capital (Simsed), Renato Regis, a proposta apresentada nesta quarta-feira (20) pelo secretário Municipal de Gestão de Pessoas, Paulo César, de disponibilizar gratificação de 30% para os Auxiliares de Atividades Educativas, não agradou toda a categoria.
“Encerramos a greve, mas a categoria ainda está dividida. Essa proposta não agradou a todos. Com a volta às aulas, vamos fazer com que a Prefeitura cumpra as medidas assinadas na Comissão de Negociação. Voltaremos às aulas na próxima segunda-feira (25)”, explica Regis.
Em reunião realizada ontem, os representantes da administração municipal protocolaram as propostas já apresentadas anteriormente e as novas oferecidas no Ministério Público.
Em relação a um cronograma de aulas e formas de como os professores, por exemplo, vão conseguir repor as aulas que deixaram de ser ministradas nas últimas semanas, Renato informa que isso ainda será discutido.
Administração municipal
Ainda sobre o cronograma, SME se limitou a informar apenas que cada instituição de ensino ficará responsável pelo seu planejamento, mas que todas as unidades serão fiscalizadas pelo Conselho Municipal de Educação.
De acordo com o site da Prefeitura de Goiânia, as propostas apresentadas à categoria são:
- Gratificação de incentivo funcional para auxiliares administrativos de 30% – sendo 7,5% em setembro; 7,5% em dezembro e 15% em janeiro de 2016;
- Progressão horizontal aos servidores administrativos em junho;
- Pagamento dos adicionais de incentivo à profissionalização;
- Titulações e titularidades a partir de setembro, de acordo com a data do deferimento
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