O governo federal anunciou, nessa segunda-feira (21), pacote para incrementar a atividade produtiva por meio de estímulo ao investimento, reduzindo taxas de juros e impostos. As medidas são avaliadas pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) como muito oportunas por promover o aquecimento do mercado interno e amenizar os efeitos da crise internacional sobre a economia brasileira. Tais propostas, conjugadas com a elevação do dólar, verificada nos últimos meses, constituem instrumento importante para melhorar os resultados da balança comercial e aumentar a competitividade do produto nacional.
Embora as medidas beneficiem, em especial, o segmento automotivo – que tem extensa cadeia produtiva, gerando muitos empregos e impostos –, outros segmentos também serão favorecidos com a redução de juros para investimentos e do IOF sobre operações de financiamento de bens e produtos de consumo, além da maior disponibilidade de recursos em circulação no mercado, em decorrência da liberação de R$ 18 bilhões dos depósitos compulsórios dos bancos.
As medidas anunciadas pelo governo visam ampliar o consumo interno, inclusive com a redução dos compulsórios depositados pelos bancos para garantir mais crédito no mercado, estimulando os agentes financeiros a facilitar o acesso a financiamentos/empréstimos para aquisição de bens e mercadorias. A redução de juros em linhas específicas do BNDES pretende, além de favorecer a modernização do parque fabril em setores específicos, também estimular a produção da indústria nacional de bens de capital. (Fieg)
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