“Fernando Henrique, o povo está passando fome e a inflação só dispara. Eu preciso de um plano.”
À beira do desespero, o presidente Itamar Franco pede a seu então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que encontre uma forma de estabilizar a moeda, corroída pela inflação.
O que faz FHC? Enclausura uma equipe de economistas numa sala: “Sua tela de trabalho é o Brasil”.
É em ritmo de thriller cheio de sacadas heroicas que o filme “Real – O Plano por Trás da História” pretende contar os bastidores da implantação do Plano Real, entre 1993 e 1994.
Emilio Orciollo Netto vive o o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, na época do longa um jovem economista convidado por Pedro Malan para compor a tal equipe, “a nata da economia”, segundo diz esse último, interpretado por Tato Gabus Mendes.
É em torno de Franco que a história se estrutura. No trailer, divulgado nesta segunda (20), ele é visto como um homem ambicioso que se “formou em primeiro lugar” e não quer “ficar corrigindo prova de aluno comunista”.
O filme também traz muitas cenas que pretendem abordar os bastidores do Planalto, com Norival Rizzo interpretando FHC e Benvindo Sequeira fazendo Itamar.
O longa, cuja estrutura se assemelha à de “O Jogo da Imitação”, é uma adaptação do livro-reportagem “3.000 Dias no Bunker”, de Guilherme Fiuza -notório defensor do impeachment de Dilma Rousseff.
A direção é de Rodrigo Bittencourt, de “Totalmente Inocentes” (2012).
O filme chega aos cinemas em maio deste ano. (Folhapress)
Leia mais sobre: Entretenimento