18 de novembro de 2024
RECORDE

Fevereiro foi o 9º mês consecutivo com recorde de calor e temperatura dos oceanos

Cientistas observaram que fevereiro desse ano foi o mais quente já registrado globalmente, com média de 13,54°C
O planeta Terra vem registrando um mês de calor a cada período desde junho do ano passado. (Foto: Divulgação)
O planeta Terra vem registrando um mês de calor a cada período desde junho do ano passado. (Foto: Divulgação)

Cientistas do observatório europeu Copernicus anunciaram nesta quinta-feira (7) que o mês de fevereiro deste ano marcou o 9º mês consecutivo de recordes de calor na Terra, considerando a temperatura média do ar. Os cientistas também verificaram recordes na temperatura do oceano.

O planeta Terra vem registrando um mês de calor a cada período desde junho do ano passado, demonstrando uma emergência climática. Segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a situação pode ser definida como uma “era de fervura global”.

De acordo com o observatório Copernicus, o mês de fevereiro desse ano foi o mais quente já registrado globalmente, com temperatura média do ar de superfície de 13,54°C. Nos últimos doze meses, ou seja, de março de 2023 até fevereiro de 2024, a temperatura média global é a mais alta registrada, sendo 0,68°C acima da média de 1991 até 2020.

Temperatura do oceano

O recorde de temperatura também aconteceu no oceano, apresentando uma situação preocupante. Segundo o observatório Copernicus, a média da superfície do mar global para fevereiro atingiu 21,06°C, número maior ao recorde anterior que era de agosto de 2023, com 20,98°C.

A temperatura média diária da superfície do mar global atingiu um novo máximo absoluto de 21,09°C no fina do mês. O diretor do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), Carlo Buontempo, o clima responde às concentrações de gases com efeito estufa na atmosfera.

“O clima responde às concentrações reais de gases com efeito de estufa na atmosfera, pelo que, a menos que consigamos estabilizá-los, enfrentaremos inevitavelmente novos recordes de temperatura global e as suas consequências”, afirmou.


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