O Google surpreendeu muitos internautas nesta segunda-feira (1) após se posicionar contra a PL das Fake News. Um destes internautas foi nada mais, nada menos, que Felipe Neto, que considerou a posição da empresa multinacional “vergonhosa”. A crítica do influenciador, inclusive, fez com que o Google editasse a frase que antes era “O PL das fake news pode piorar sua internet” para “PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira”. Veja no Twitter de Felipe.
Claro que o tema, que é considerado muito polarizado, dividiu opiniões. De um lado, Felipe Neto foi amplamente criticado e, de outro, pessoas deram razão ao influenciador e criticaram o Google pelo posicionamento. O tema é, realmente, muito complexo, já que deve alterar algumas coisas da forma como conhecemos na internet.
Um dos maiores problemas envolvendo a PL da fake news é que pode estar havendo uma grande batalha por baixo dos panos, onde quem manda é quem tem mais exposição e dinheiro para bancar o lobismo, atividade de influência, ostensiva ou velada, por meio da qual um grupo organizado busca interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder legislativo.
Então, fica complicado tomar partido ou acreditar no que qualquer pessoa ou empresa diz, ainda mais uma empresa grande como o Google. Apesar disso, vale lembrar que, se aprovada e sancionada, a PL pode fazer com que empresas como Google ou redes sociais sejam mais responsáveis sobre crimes que acontecem em ambiente online e, desta forma, precisariam gastar muito mais dinheiro por isso. Só isso já é uma justificativa de o por quê tanta preocupação. Será mesmo que o Google está realmente preocupado com as pessoas? Difícil responder.
Mas, afinal, o que diz o Google? Quando se clica no link, disponível na página principal da empresa, o famoso buscador, o internauta é direcionado a um texto assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil. Entre outras partes, o texto diz que “o Projeto de Lei 2630/2020 pode ir à votação antes mesmo que diversos setores da sociedade, incluindo parlamentares, tenham tido acesso ao texto que será votado. Se for aprovado do jeito que está, o PL iria na contramão do seu objetivo original de combater a disseminação de notícias falsas”. Leia na íntegra.
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