Após a traumática experiência com a Enel Distribuição em Goiás, a expectativa com a chegada da Equatorial, é que o Estado tenha melhores soluções e bom desempenho nos indicadores de energia, principalmente para o polo industrial.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), Sebastião Vieira Sobrinho – Seba, espera que a companhia apresente a melhor performance que a Enel Distribuição.
Segundo Sebastião, quando a multinacional italiana chegou no mercado goiano, a expectativa era de que a empresa pudesse resolver as demandas por melhor qualidade de energia, que acontecia desde a Celg Distribuição (Celg-D).
Nesta terça-feira (3), durante coletiva de imprensa, o presidente da Equatorial, Lener Jayme, garantiu que a empresa irá atuar junto ao Governo de Goiás, Federações e entidades da indústria e comércio para apresentar resultados rápidos. Vale lembrar que antes, o relacionamento entre governo de Goiás e Enel nunca foi dos melhores. Portanto, segundo o presidente da Equatorial, o planejamento de gestão enérgica atenderá os planos da administração estadual.
”Queremos estar próximos ao Governo. Temos um relacionamento institucional muito forte com o governador. Eu estive por praticamente dois anos e meio conduzindo a Celg PAR e Celg GT. Estabelecemos um relacionamento muito forte, seja com o governador e com o secretário Adriano [da Rocha Lima, titular da Governadoria]”, destaca Lener.
Ainda durante apresentação do planejamento estratégico da empresa, o presidente destacou um plano de 100 dias para atender os 237 municípios da área de concessão que hoje abrigam 3,3 milhões de unidades consumidoras.
De acordo com o presidente serão feitas ações de investimentos estruturais na melhoria de distribuição de energia e atendimento a demanda com novas linhas de distribuição e subestações.
O plano de 100 dias projeta três novas subestações, três novas linhas de subtransmissão, 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil, de baixa tensão. De acordo com a empresa para as principais obras estão a construção das subestações Riviera e Aparecida, Barro Alto – Goianésia, Anhanguera- Real, e ampliação das subestações Goianésia, Anápolis Universitário, Atlântico, Bom Jardim, Araçu, Jundiaí e Goianira.
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