14 de setembro de 2024
Crime eleitoral?

Falta de ônibus em Goiânia faz PT pedir prisão de gestores da CMTC

Em Goiânia, passageiros tem reclamado mais de uma hora de espera de ônibus do transporte coletivo
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O longo tempo de espera dos passageiros do transporte coletivo de Goiânia no dia da eleição do segundo turno realizado neste domingo (30) fez com que a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PC do B e PV pedisse a prisão dos dirigentes da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

A tese do jurídico da federação é que, como não houve reforço da frota, a CMTC acabou cometendo crime eleitoral. “Ocorre que a CMTC em clara desobediência ao determinado pela justiça eleitoral, retirou criminosamente os ônibus de circulação na data do pleito, impedindo milhares de pessoa de votarem”, escreve o advogado da federação, Ediberto Dias.

De acordo com a companhia, 33 ônibus extras estarão à disposição em terminais estratégicos para caso seja necessário aumentar a demanda, assim como ocorreu no primeiro turno.

Advogado da CMTC disse, no dia que a decisão foi publicada, que a medida atenderia toda a população. “Tal fato foi corroborado pelo aumento de demanda que não foi expressivo para a data do primeiro turno, já que o transporte coletivo embarca em média 64.000 (sessenta e quatro mil usuários) aos domingos e a demanda no primeiro turno pouco ultrapassou os 87.000 passageiros”, assinou Vladimir Vieira di Coimbra.

O que tem se visto neste domingo (30) são tempos de espera que ultrapassam uma hora para determinadas linhas. O assunto ganhou repercussão na imprensa nacional. Procurada, a CMTC enviou a seguinte nota;

A CMTC reforça para que os usuários usem o aplicativo SIMrmtc para programar as suas viagens. Não existe necessidade de espera nos pontos ou nos terminais. O aplicativo funciona e foi desenvolvido pensando exatamente em facilitar e agilizar as viagens para os nossos usuários.

Questionada sobre o pedido do PT sobre a prisão dos dirigentes da CMTC, a assessoria disse que iria aguardar a notificação judicial, caso houvesse. No pedido da Federação Brasil da Esperança, não há citação ao nome do presidente do órgão, Tarcísio Abreu.


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