O longo tempo de espera dos passageiros do transporte coletivo de Goiânia no dia da eleição do segundo turno realizado neste domingo (30) fez com que a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PC do B e PV pedisse a prisão dos dirigentes da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
A tese do jurídico da federação é que, como não houve reforço da frota, a CMTC acabou cometendo crime eleitoral. “Ocorre que a CMTC em clara desobediência ao determinado pela justiça eleitoral, retirou criminosamente os ônibus de circulação na data do pleito, impedindo milhares de pessoa de votarem”, escreve o advogado da federação, Ediberto Dias.
De acordo com a companhia, 33 ônibus extras estarão à disposição em terminais estratégicos para caso seja necessário aumentar a demanda, assim como ocorreu no primeiro turno.
Advogado da CMTC disse, no dia que a decisão foi publicada, que a medida atenderia toda a população. “Tal fato foi corroborado pelo aumento de demanda que não foi expressivo para a data do primeiro turno, já que o transporte coletivo embarca em média 64.000 (sessenta e quatro mil usuários) aos domingos e a demanda no primeiro turno pouco ultrapassou os 87.000 passageiros”, assinou Vladimir Vieira di Coimbra.
O que tem se visto neste domingo (30) são tempos de espera que ultrapassam uma hora para determinadas linhas. O assunto ganhou repercussão na imprensa nacional. Procurada, a CMTC enviou a seguinte nota;
A CMTC reforça para que os usuários usem o aplicativo SIMrmtc para programar as suas viagens. Não existe necessidade de espera nos pontos ou nos terminais. O aplicativo funciona e foi desenvolvido pensando exatamente em facilitar e agilizar as viagens para os nossos usuários.
Questionada sobre o pedido do PT sobre a prisão dos dirigentes da CMTC, a assessoria disse que iria aguardar a notificação judicial, caso houvesse. No pedido da Federação Brasil da Esperança, não há citação ao nome do presidente do órgão, Tarcísio Abreu.
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