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O projeto que promove modificações na previdência dos servidores da Prefeitura de Goiânia está sendo debatido na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara Municipal. O texto ainda é bastante polêmico e até o momento ainda não houve consenso entre servidores e o Executivo, para que a matéria seja aprovada pelo Legislativo.
Reclamações
Entre as principais reclamações dos servidores públicos está o aumento de 11 para 14% na contribuição previdenciária de responsabilidade do funcionalismo. A prefeitura promoveu uma mudança, projetando um aumento na alíquota de forma gradativa. Ainda assim, os funcionários da prefeitura ligados a sindicatos que acompanham os trabalhos na Câmara não concordam com a proposta do Executivo.
Outra reclamação é a mudança em relação aos Fundos. Há um fundo financeiro e outro previdenciário. O financeiro, mais conhecido como Fundo 1 é deficitário. O previdenciário, denominado Fundo 2 é superavitário. A ideia é transferir o Fundo 1 para o 2, mas aportando recursos. Grande parte do funcionalismo ainda não concorda com a transferência.
A base do prefeito Iris Rezende (MDB) na Câmara Municipal de Goiânia tenta dialogar com os servidores. O projeto ainda não entrou em votação. Os parlamentares querem que primeiro haja um consenso nas questões citadas acima para que depois a matéria seja colocada em votação.
Nesta quarta-feira (29), está marcada reunião da CCJ na Câmara. A tendência é que servidores novamente possam ir ao Legislativo para acompanhar os trabalhos. Na última semana, o funcionalismo público em peso compareceu à Câmara.
Nesta quarta, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Goiás (Sindisaúde) fará assembleia com indicativo de greve. Entre os temas em pauta está o projeto da previdência. Os servidores da Saúde ainda reclamam do não pagamento da Data Base. A Assembleia está marcada para às 8:30 horas.
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