28 de agosto de 2024
Goiânia

Faixa de pedestre nas cores do arco-íris é apagada, mas pintura semelhante é mantida em frente à Secretaria de Direitos Humanos

Faixa colorida em frente à Câmara foi apagada. (Foto: Prefeitura de Goiânia)
Faixa colorida em frente à Câmara foi apagada. (Foto: Prefeitura de Goiânia)

Depois da faixa de pedestres pintada com as cores da bandeira do arco-íris, em homenagem ao Dia Mundial de Combate à LGBTfobia, ser apagada em Goiânia, a secretária de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas da prefeitura, Cristina Lopes, convidou a população a apreciar e fotografar pontura semelhante em frente à sede da pasta, na Rua 99, no Setor Sul.

A retirada da pintura da faixa de pedestres que fica em frente à Câmara Municipal, segundo Lopes, já estava prevista, uma vez que a via tem grande fluxo de veículos. As cores do arco-íris permaneceram por lá por cerca de 24 horas.

“Na via, em frente à Câmara, já estava conversado com o secretário Horácio Mello (de Mobilidade) que não conseguiríamos tê-la como permanente, pois é uma via de grande fluxo”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.

A pintura foi alvo de uma ação judicial protocolada pelo advogado Vinícius Maciel, que pediu o retorno às cores originais, em preto e branco. De acordo com a secretária, o ajuizamento foi uma “infelicidade”. Ela citou que a Justiça não proferiu decisão sobre o pedido.

“Essa ação não tem nenhuma decisão judicial. A prefeitura até ontem à noite não tinha sido notificada. O juiz encaminhou o despacho. O prazo para tomada de atitude só se dá após a notificação. Isso ainda não aconteceu. Claro que a PGM pode se antecipar e é isso que deve ser feito, mas não há uma decisão judicial”, pontuou.

Ela reforçou que a marcação em frente à sede da pasta, feita pelo artista plástico Rodrigo Flávio, será permanente e pediu que as pessoas divulguem-na.

“Aproveitamos para convidar as pessoas para fotografarem, publicarem nas redes. É importante lembrarmos que precisamos construir uma sociedade harmônica e com proteção a todas as pessoas, independente de sua opção sexual ou cor de pele”, destacou.


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