23 de novembro de 2024
Diretrizes • atualizado em 18/09/2022 às 10:58

Faixa com maior número de internações pediátricas, bebês com até 1 ano devem ter prioridade na aplicação da Pfizer

Metade das internações e óbitos pela doença entre crianças, são as que têm menos de um ano, segundo dados do Ministério da Saúde
Vacina contra Covid-19 em crianças a partir 6 meses foi liberada pela Anvisa (Foto: Enio Medeiros)
Vacina contra Covid-19 em crianças a partir 6 meses foi liberada pela Anvisa (Foto: Enio Medeiros)

Aprovada pela Anvisa na última sexta-feira (16/09) para aplicação em bebês a partir dos seis meses, ainda há dúvidas se haverá imunizantes suficientes para aplicação em todo o público. De todo o modo, a imunização deverá começar a partir das crianças com menos de seis meses, segundo a Folha de São Paulo na edição deste domingo (18/09).

De acordo com o pediatra Renato Kfouri, membro do comitê técnico do PNI e presidente do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), esse grupo é o mais vulnerável para a Covid-19. Metade das internações e óbitos pela doença entre crianças, são as que têm menos de um ano, segundo dados do Ministério da Saúde.

Aproximadamente 12 milhões de crianças estão aptas a tomarem a vacina da Pfizer no Brasil com recomendação de três doses, de modo que são necessários 36 milhões de aplicações. Para diferenciar as doses em bebês, a tampa do frasco terá a cor vinho. Frascos de cor laranja são referentes às doses em crianças de 5 a 11 anos e as demais idades, têm identificação roxa.

O acordo entre o Ministério da Saúde e a Pfizer permite a troca de imunizantes aplicados em adultos para doses pediátricas. Resta saber se o Governo Federal irá acelerar a logística para que a aplicação por parte dos Estados e Municípios ocorra. Técnicos do PNI, de acordo com a Folha, tem dúvidas se isso acontecerá com celeridade.


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