Cotado para assumir a direção-geral da Polícia Rodoviária Federal, o goiano Fabrício Rosa foi nomeado, nesta quinta-feira (1º/12) para o Grupo de Trabalho que discute políticas públicas para Segurança Pública e Justiça. Policial Rodoviário de carreira, ele diz ao Diário de Goiás que o objetivo principal no GT é realizar um “diagnóstico e mapa do que vem acontecendo nas instituições federais”.
“Verificando primeiramente o orçamento, se teremos recursos para trabalhar no próximo ano, para compra de combustível, reformas de postos, obras que precisam ser realizadas em todo o Brasil. Estamos verificando os projetos operacionais, administrativos que vão permanecer ao longo do próximo ano”, pontuou.
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Nessa esteira de avaliações, Rosa ainda destaca que textos e documentos da gestão Bolsonaro podem até ser revista. “Verificando portarias, decretos, instruções que precisam ser revogadas ou que podem ser mantidas. É um mapeamento de toda a Instituição para que ela possa ser feita com qualidade e segurança”, ressaltou.
Rosa faz parte de um grupo de policiais progressistas que já vinha debatendo as políticas públicas com o presidente eleito e por isso, não é surpresa que seu nome apareça na transição. Com ela consolidada, os objetivos serão traçar planos para que a corporação seja fortalecida sob a tutela da gestão petista.
“Fazer uma segurança pública cidadã e comprometida com a defesa das pessoas mais vulnerabilizadas e a gente apresenta para esse grupo e a equipe de transição do presidente Lula, um programa que retoma o fortalecimento da segurança viária já que houve um aumento de número de acidentes entre 2020 e 2021 nas rodovias federais. Aumento no número de feridos e mortes”, destacou.
Neste sentido, será fundamental buscar o fortalecimento da corporação para o confronto, especialmente de crimes ligados ao meio-ambiente e também a criação, adolelescente, mulheres e idosos. “Queremos proteger a segurança viária, realizar mais operações de enfrentamento aos crimes ambientais já que o mundo vive uma grave crise ambiental. Queremos enfrentar o uso irregular de armas de fogo e proteger os grupos vulnerabilizados que transitam pelas rodovias, idosos, mulheres, crianças e adolescentes, realizando uma integração com outras forças de segurança pública”, complementou.
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