07 de agosto de 2024
Política

Fabrício Queiroz e ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro são alvos de busca e apreensão

(Divulgação/SBT)
(Divulgação/SBT)

Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (18), na cidade do Rio de Janeiro e em Resende (RJ). Entre os investigados está a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, e parentes dela.

A ação nasceu da investigação sobre a suspeita de um esquema de repartição de salários, conhecido como rachadinha, no gabinete de Flávio Bolsonaro, ainda na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele foi deputado estadual por quatro mandatos.

Em maio, 96 pessoas e empresas tiveram sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça. A investigação teve início em 31 de julho do ano passado, após um relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ser enviado ao Ministério Público. O parecer indicava uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 nas contas de Queiroz de 2016 e janeiro de 2017.

Por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que considerou ilegal o compartilhamento de informações sem autorização judicial, o caso ficou parado. Em novembro, porém, a Corte, em votação plenária, permitiu o compartilhamento. 

Os principais alvos são ex-assessores com sigilo quebrado pelo Tribunal de Justiça do Rio, em abril. Durante os anos 2000, Fabrício trabalhou por mais de dez anos como segurança e motorista de Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente. Queiroz recebia da Alerj um salário de R$ 8.517 e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado do gabinete de Flávio na Alerj em outubro de 2018.


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