Depois de visitar o circuito de Juan y Oscar Galvez, em Buenos Aires, mês passado, o diretor de provas da F-1, Charlie Whiting afirmou que o país pode voltar ao calendário da categoria já em 2019 caso realize as obras prometidas no autódromo que recebeu a competição pela última vez em 1998.
A visita de Whiting foi justamente para esclarecer aos promotores quais as obras de atualização necessárias.
“Me pediram para ir lá ver o que precisava ser feito para fazer com que o circuito voltasse ao padrão da F-1. Eu dei uma boa olhada na pista e escrevi um relatório extenso sobre o que eu senti que precisava ser feito”, explicou o britânico ao canal F1 Latam.
“Agora é claro depende dos potenciais promotores verem se isso realmente será possível de fazer. Como era de se esperar, a pista está fora do calendário há 20 anos, então há coisas a serem feitas. Mas não é nada muito grande. É preciso um novo asfalto e provavelmente novos muros de proteção”.
Whiting salientou sua vontade de que a versão antiga do circuito fosse utilizada, com 5,9 km. Ela chegou a ser usada pela F-1 nos anos 70 – o GP da Argentina esteve no calendário de 1972 a 1981, mas depois a pista foi encurtada para 4,2 km, que foi utilizada entre 1995 e 1998.
“Acho que o principal é que a pista ficaria mais interessante se o traçado antigo fosse usado. Acho que isso tornaria a etapa uma super pista para a F-1. O plano, ou o plano que foi proposto, é tornar o circuito muito mais rápido do que aquele usado nos ano 90. E tenho certeza de que poderíamos correr lá em 2019.”
Com o calendário de 2018 fechado com 21 etapas, o grupo Liberty Media, que controla a F-1, busca a expansão para 25 provas nos próximos anos. Além da Argentina, a intenção é de realizar mais provas nos Estados Unidos e na Ásia.
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