27 de novembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 00:33

Explosão em mercado de fogos de artifício mata 31 e fere 72 no México

(Foto: Eduardo Verdugo/AP)
(Foto: Eduardo Verdugo/AP)

Uma forte explosão em um mercado de fogos de artifício deixou pelo menos 29 mortos e mais de 70 feridos em Tultepec, no México, na tarde desta terça-feira (20). Além do estabelecimento, várias casas na região ficaram destruídas.

O novo balanço de vítimas foi apresentado por Eruviel Ávila, governador do Estado do México, onde fica Tultepec. Esta é a maior tragédia a atingir o mercado, que tem 16 anos de existência.

Segundo testemunhas, a explosão em cadeia começou em uma das 300 barracas que vendiam artigos pirotécnicos no mercado de San Pablito, um dos maiores do país e que fica a 49 km da Cidade do México.

Um consumidor testava um morteiro que, fora de controle, atingiu outra barraca, dando início a uma detonação em cadeia. Com o impacto, partes das barracas e outros objetos foram arremessados a metros de distância.

O mercado ficou completamente destruído. A Defesa Civil recomendou aos moradores da região a se retirarem do local, embora alguns tenham voltado para pegar botijões de gás para evitar que suas casas fossem destruídas.

A Cruz Vermelha enviou os feridos para hospitais da cidade e os mais graves para a Cidade do México. A polícia e a Defesa Civil ainda investigam as causas da explosão.

Fundado em 2000, o mercado de fogos de San Pablito era considerado o mais seguro do México. Seus comerciantes previam vender mais de 100 toneladas de fogos entre agosto e dezembro deste ano.

A maioria da pirotecnia foi usada nas festas da Independência, em setembro, nas Posadas -celebração que lembra a viagem de José e Maria antes do nascimento de Jesus-, no Natal e no Ano-Novo.

Embora fosse considerado seguro, ele já passou por três grandes incêndios. Todas suas barracas foram destruídas por explosões às vésperas das festas de Independência de 2005, 2006 e 2007, mas sem deixar mortos.

Após serem adotadas medidas de segurança, como uma separação mínima entre os postos, houve novos acidentes em 2012, deixando um morto e oito feridos, e em março passado, levando à morte de três pessoas.

(FOLHAPRESS) 

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