07 de agosto de 2024
Polêmica

“Existe certo desespero de uma parte do segmento do agro”, destaca relator do projeto da taxa

De acordo com Talles Barreto, a contribuição de alguns setores será facultativa
Talles Barreto (Foto: Sérgio Almeida/Alego)
Talles Barreto (Foto: Sérgio Almeida/Alego)

Relator do projeto que vai implantar um novo tributo ao setor agropecuário, o deputado estadual Talles Barreto (União Brasil) destacou nesta quinta-feira (17/11) em entrevista ao Diário de Goiás que, nem todo o produtor rural precisará de contribuir com a taxa e que há um certo “desespero de alguma parte do segmento”.

“Existe um certo desespero de alguma parte do segmento do agro que ganhou muito. Tem sido importante para Goiás e para o desenvolvimento. Esse recurso vai para um fundo que vai beneficiar o próprio agora”, destacou em entrevista ao DG.

De acordo com Barreto, a contribuição de alguns setores será facultativa. “A palavra de um governo sério que fez em quatro anos muito pelos goianos e dentro da equipe econômica que eu faço parte, eu falo que cesta básica como leite, feijão, arroz e os produtos da cesta básica não terão a contribuição facultativa. Algodão já tem fundo específico, não terá contribuição. Agricultura familiar, não terá necessidade da contribuição, venda de bezerros, compra de bezerro, cria e recria, não terá contribuição”, explicou.

Com o texto aprovado, os índices começaram a ser debatidos na sequência, em diálogo com os próprios produtores e entidades que representam os setores envolvidos. “A regulamentação vai ser muito importante. Não adianta essa pressão que está sendo feita, em especial, do grupo que produz soja”, destaca.

Barreto ainda destaca a importância da aprovação do projeto para que os índices envolvidos possam ser discutidos. “Precisa ser votado esse ano para valer para o ano que vem. Isso não vai acontecer no primeiro, segundo mês. Vai ser durante 2023”, completa. 


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