22 de dezembro de 2024
Cidades

“Existe alinhamento de preço sim”, diz advogado do Sindiposto

“Não tenha dúvida, existe alinhamento de preço”, disse o advogado do Sindicato dos Proprietários de Postos (Sindiposto), Antônio Carlos de Lima. De acordo com ele, o alinhamento é natural e se deve ao monopólio exercido pela Petrobras. No entanto, o advogado ressalta a diferença entre alinhamento de preço e cartel.

“Alinhamento é uma coisa e cartel é outra. Para existir cartel é preciso combinação prévia, dolosa, com fim de manipular o mercado. Então, para dar uma satisfação política aos consumidores, as autoridades pegam o alinhamento, falam que é cartel e executam a autuação”, afirmou ele.

Veja o vídeo:

{source}
<iframe src=”https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FDiariodeGoias%2Fvideos%2F1520377134722237%2F&show_text=0&width=560″ width=”560″ height=”315″ style=”border:none;overflow:hidden” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” allowFullScreen=”true”></iframe>
{/source}

O advogado fez as declarações na manhã desta segunda-feira (13), no Posto Santa Luiza, em Goiânia, onde o Sindiposto lançou uma campanha de informação para reverter a imagem dos donos de postos após o aumento no preço dos combustíveis.

Segundo Antônio Carlos de Lima, a campanha foi desencadeada após o preço dos combustíveis bater R$ 5, nos municípios de Niquelândia e Uruaçu no último final de semana. De acordo com o advogado, o movimento tem como objetivo sensibilizar os proprietários dos postos, além da empresa responsável pelo alto preço dos combustíveis.

De acordo com o sindicato, os reajustes que tornaram a gasolina em Goiânia uma das mais caras do Brasil são realizados pela Petrobras. “Essa conta não é nossa, diga não aos aumentos da Petrobras”, diz a frase estampada no posto.


Leia mais sobre: / Cidades