O ex-senador por Goiás Wilder Morais disse à reportagem do Diário de Goiás que é cedo para analisar uma possível chapa de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela para o governo do estado em 2022.
“Isso é muito cedo ainda, a gente não tem como discutir isso, mas o governo tem trabalhado muito e principalmente o que a gente nota é o esforço do governo federal aqui, com ministros aqui no estado de Goiás e acredito que a discussão política a gente vai discutir a partir de março do ano que vem”, disse Morais ao DG.
Alguns membros do MDB defendem um elo da sigla com o DEM de Ronaldo Caiado e almejando uma possível vice de Daniel Vilela na chapa com o atual governador do estado na próxima eleição, em 2022.
Há também, no MDB, os que defendem que o partido tenha candidato ao governo do estado. Um desses defensores é o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que chegou a dizer que ficaria frustrado se não houver um nome da legenda na eleição para governador.
“Acho que ficaria frustrado. Time grande sempre tem que disputar campeonato. Nosso líder Iris Rezende sempre pregou isso. Eu defendo isso por acreditar que, de fato, o MDB é grande como partido em Goiás e está sempre sendo antagonista daqueles que estão no governo ou como protagonista, estando no governo”, disse Gustavo em coletiva de imprensa.
Wilder Morais ainda não confirmou, mas fala-se que é grande a possibilidade de o ex-senador tentar voltar ao Senado Federal já agora em 2022, ano que terá apenas uma vaga. Uma fonte disse ao DG, que Wilder teria mais chances “absolutamente” se tentar um cargo de deputado federal e a partir daí ele poderia alimentar seu capital político para outras eleições. O empresário é também amigo próximo da família Bolsonaro, Wilder foi um dos importantes nomes em Goiás a chancelar a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República, em 2018.
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