Os cinco últimos secretários estaduais de Saúde de Goiás e o ex-diretor-geral do Hospital Geral de Goiânia (HGG) foram acionados por improbidade administrativa, por degradação do patrimônio público e fraude em licitação.
De acordo com o promotor de Justiça, Fernando Krebs, que propôs a ação, os gestores não tomaram providências para possibilitar a devida utilização de aparelhos indispensáveis ao funcionamento do hospital e mantiveram a prestação de serviços sem prévio procedimento licitatório. Ele acrescenta que, com base na investigação realizada, o dano foi de aproximadamente de R$ 5 milhões.
Os ex-secretários acionados foram Antônio Faleiros, Cairo Alberto de Freitas, Hélio Antônio de Sousa, Irani Ribeiro de Moura e Maria Lúcia Carnelosso. O ex-diretor geral do HGG é André Luiz Braga das Dores.
O promotor requereu o deferimento da medida cautelar para efetivar o bloqueio de bens de Antônio Faleiros, André Luiz Braga e Irani Ribeiro, até o valor de R$ 15,18 milhões e de Cairo Freitas, Hélio de Souza e Maria Lúcia Carnelosso, até o valor de R$ 6,06 milhões. Também foi pedido a condenação dos acusados ao pagamento, de forma solidária, dos valores bloqueados, como forma de ressarcimento aos danos causado ao Estado de Goiás.
A Antônio Faleiros, André Luiz Braga e Irani Ribeiro também foi requerida a condenação que prevê a perda da função pública, suspensão dos direitos políticoa, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.
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