21 de dezembro de 2024
Cidades

Ex-presidente da OAB, Enil Filho acredita em realização de novas eleições

O ex-presidente da OAB Goiás e candidato derrotado nas últimas eleições Enil Filho, avalia que devido a irregularidades na chapa vencedora do pleito, OAB Que Queremos, há a necessidade da realização de novas eleições.

A juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara do Distrito Federal (DF), manifestou em embargos de declaração, que está suspensa a posse de candidatos indeferidos da Chapa OAB Que Queremos.

“A impugnação foi feita pela comissão eleitoral. Houve um erro calculado pela chapa OAB Que Queremos. Temos que aguardar os próximos movimentos do processo. Uma vez transitado e julgado esta decisão, fatalmente teremos novas eleições. Acredito que dificilmente será revertida esta situação”, avaliou o ex-presidente.

Para o ex-candidato pela chapa OAB Independente, a argumentação apresentada pela comissão eleitoral foi consistente. Para ele, a juíza concedeu uma decisão bem fundamentada, baseada no estatuto.

“Nós estamos acompanhando este processo a distância, pois o formulador deste pedido foi a OAB Forte, estamos observando, atentos a todos estes fatos, temos o nosso posicionamento, que temos que aguardar o trânsito e julgado e também aguardar o posicionamento do Conselho Federal que acredito que seja de novas eleições. Temos que ter cautela e aguardar a transação desta decisão para que a gente possa se posicionar de uma forma definida. Por enquanto estamos só com a cassação da liminar”, destacou.

Para Enil Filho ao mesmo tempo em que se precisa preservar a instituição, não pode concordar com supostos vícios no processo.

“ O sentimento que fica é que temos que preservar a instituição. No processo eleitoral acabou sendo jogada de todos os lados, temos que ter a preocupação quanto a instituição, mas por outro lado não podemos concordar com atos que venham tornar viciosos uma eleição. O Conselho Federal teve a oportunidade de manifestar em tempo hábil e não o fez, e agora a justiça está dando esta decisão que não é definitiva, mas pode ser”, argumentou.


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